LGPD
Cada vez mais o WhatsApp vem sendo utilizado no mundo corporativo, de modo que informações sigilosas são constantemente trocadas entre patrões, empregados ou terceiros, como clientes e fornecedores, por exemplo.
Divulga-se que o aplicativo WhatsApp possui criptografia em toda e qualquer troca de mensagens, de modo que nem mesmo o próprio WhatsApp, muito menos terceiros, terão acesso às mensagens e informações que forem trocadas nas conversas.
Será?
Se verificarmos a Política de Privacidade do WhatsApp percebemos que as coisas não são bem assim, inclusive a ANPD já está atuando contra o App para tornar as regras mais claras ao usuário, pois, assim como já ocorreu em relação a outros aplicativos (telegram, por exemplo) tais informações, presentes nas conversas trocadas dentro do aplicativo, infelizmente estão sujeitas a “vazamentos”…
O próprio WhatsApp já deseja compartilhar dados com o Facebook (que obtém a sua receita através da venda de produtos e serviços).
O que fazer?
O WhatsApp é tão prático…
Bom, aconselha-se o aumento da segurança evitando conversas ou mensagens que contenham dados sensíveis, como informações pessoais, por exemplo, tais quais números de documentos, de telefones, dados bancários, etc.
Infelizmente precisamos pensar se queremos trabalhar com uma ferramenta prática/rápida ou uma ferramenta segura.
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Em época onde muito se fala em proteção de dados e de privacidade (LGPD) escolher a primeira opção não parece ser a melhor alternativa.
Assim, ao trocar dados pessoais/sensíveis com seus clientes, sugere-se que os escritórios contábeis façam uso de e-mail corporativo e tenha uma “política de acesso às informações” para evitar que várias pessoas tenham acesso às mensagens enviadas e recebidas. Assim, pessoas não autorizadas não terão acesso às informações importantes e muito menos terão a possibilidade de “dar um print”, e guardar a imagem para usar quando lhe for interessante…
Atentem-se!
“Nada é de graça… “
Se o WhatsApp teve o trabalho de desenvolver a ferramenta e oferecer a todos, certamente estamos pagando o “serviço deles” com nossos dados.
Atentem -se!
Dr. Gilson Gonçalves
DPO EXIN Internacional