A lição do rei grego Alexandre o Grande sobre o tempo
Estátua de Alexandre o Grande em frente ao Golfo Thermáico em Thessaloniki, Grécia

A lição do rei grego Alexandre o Grande sobre o tempo

O legado histórico e até mesmo os bons exemplos que atravessam gerações, dados por alguns vultos singulares da humanidade, são simplesmente incríveis. Um desses casos é do #Rei Alexandre o Grande, que reinou sobre todo o mundo helenístico de outrora, conseguindo fazer da hoje pequena nação dos Balcãs, que é a Grécia, a 5ª potência mundial; sendo que há provas históricas de que os seus soldados e oficiais conseguiram chegar a Lissabona, ou Lisboa no idioma grego, e até ao leste do globo, mais especificamente à Índia e ao Paquistão.

Entretanto, em um dado momento, quando estava prestes a morrer, o rei convocou seus generais para uma reunião de caráter extraordinário e se aproveitou do encontro para fazer três pedidos emblemáticos, que são eles:

  • Que a sua urna mortuária fosse conduzida pelos melhores médicos daquela época ancestral;
  • Que a enorme e diversificada quantidade de tesouros que ele possuía fosse dispersa ao longo do caminho que conduzia até ao seu túmulo;
  • E que por fim, as suas próprias mãos ficassem para o lado de fora do caixão, suspensas no ar, de modo que todos que estivessem presentes no cortejo fúnebre pudessem vê-las.

Tais pedidos, no mínimo excêntricos, logo acenderam os questionamentos por parte dos auxiliares do rei Alexandre, que fizeram a pergunta literal: “quais são os motivos?" Enfim, eles queriam saber, e com certa razão, da real causa que levou o nobre conquistador grego a fazer os três pedidos em questão.

Sendo assim, Alexandre rapidamente proferiu as suas três respostas, respectivamente, a saber:

  • Ele intencionava que os melhores profissionais formados em medicina carregassem de fato o seu caixão, a fim de que esses médicos, principalmente, e as pessoas que estavam ao redor, entendessem que ninguém têm nenhum poder sobre a morte; [VIDEO]
  • O chão deveria ser forrado pelos tesouros do rei, demonstrando claramente que todos os bens materiais e riquezas conquistadas sobre a superfície da terra, não servem para nada e aqui permanecem quando qualquer ser humano morre;
  • Por último, a explicação dada por Alexandre sobre o desejo dele de que o seu corpo ficasse com as mãos estendidas do lado externo do caixão, significa de modo explícito que todas as pessoas nascem com as mãos completamente vazias e assim retornam quando cessam as vidas de cada uma delas.

Alexandre o Grande tinha plena consciência de que o tempo é o maior tesouro que a humanidade conheceu, pois o homem poderia até conquistar mais tesouros, porém, não poderia “fabricar” mais tempo! Assim, o herói grego quis deixar a mensagem póstuma de que as pessoas deveriam sim, dedicar muito mais tempo aos indivíduos que realmente amam.

Estátua de Alexandre o Grande, na cidade grega de Thessaloniki



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