Lidando com situações adversas na Orientação Vocacional
Quero falar hoje sobre uma questão que pode acontecer no processo de OP/OV, o paciente/cliente procurou para fazer a Orientação Vocacional, as sessões foram iniciadas e em determinado encontro ele comparece com uma queixa específica, algo pontual, sobre seu cotidiano familiar por exemplo.
Devo aplicar o teste nele aquele dia?
O ideal é NÃO APLICAR, e sim acolhê-lo, escutar sua demanda e fazer um acolhimento naquela sessão, sabemos que a OP/OV não é uma psicoterapia mas não adianta aplicar um teste, ou exercício de autoconhecimento em algum jovem que está num conflito, chegou para o atendimento extremamente nervosos e agitado.
Mesmo que você aplique um teste, será que ele será confiável e fidedigno?
Sugiro reagendar a aplicação do teste e aquele atendimento ouça seu paciente, por isso recomendo um número de sessões adequadas para a OP/OV, lidamos com seres humanos que possuem conflitos diversos e que por vários fatores podem apresentar uma instabilidade emocional, um estresse ou simplesmente não estão "num bom dia".
Planejar um número de sessões é fundamental para lidar com estes imprevistos que podem ocorrer.
Caso seja avaliado que o jovem, por algum motivo não esteja pronto para o Processo de OP/OV é ideal é alinhar com seu paciente, explicar que a psicoterapia deve ser realizada primeiramente, e a Orientação Vocacional pode ser feita posteriormente.
Espero ter contribuído com esse texto.
Abraços
Psicóloga Roberta Almeida
CRP 06/118096