Liderança do caos: O paternalismo desenfreado

Este molde de liderança está emantado no paternalismo desenfreado que visa a manutenção do "status quo". Promover pessoas acríticas a cargos estratégicos é um movimento silencioso e necessário para a construção desta liderança, considerando que a elevação do cargo estará intrinsecamente ligada ao favor latente e não necessariamente a capacidade manifesta de ocupação do cargo pelo sujeito em questão. Em outras palavras, é como um pai que vislumbra e favorece seus filhos, e estes seres em contrapartida não questionarão o papel deste patriarca, se privarão da cognição e aceitarão a autocracia.

Somos condicionados a prática do "não questionar" e aceitarmos o que nos é imposto sem entender os porquês.

Arranhamos constantemente a ética da condição humana em troca de um falso e limitado poder. Buscamos crescimento por caminhos tortuosos, deixando muitas vezes de lado os princípios e valores que nos é herdado. Concordam?

Como somos conduzidos a este condicionamento?

Nossos líderes, em sua totalidade, aprendem a construir um exército de pessoas condicionadas ao "silêncio pelo medo" em troca de sobrevida organizacional. Assim como Hitler, utilizam-se de bodes expiatórios para esconderem seus próprios erros. Erros estes que promovem indivíduos bajuladores, acríticos, antiéticos, imorais e, que eternamente serão gratos, não pela capacidade técnica ou comportamental, mas pelo favorecimento intrínseco e latente. 

A posteriori, as problemáticas deste molde de liderar afundarão nossas organizações. O principal motivo está enraizado na ausência de foco em: ética, gestão de pessoas, capacitação, direcionamento, treinamento, valorização, motivação do verdadeiro capital, o capital humano.

Como desconstruir este modelo de liderança? 

Podemos culpabilizar agentes externos, como o governo ou a eterna falta de estrutura educacional, mas vamos pensar no aqui - agora? Olhe para o seu "líder". Como você o vê? Ele possuí uma figura paterna? Está preocupado em seu crescimento profissional - pessoal? Quer ouvir sua opinião? Se todas as respostas possuírem ambiguidade, somos culpados pela manutenção secular do "status quo".

Temos como missão promover líderes esotéricos e desprestigiar "líderes" exotéricos. 

Esta decisão está em nossas mãos! Vamos refletir sobre?