LIDERANÇA – TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES
Quando falamos de liderança torna-se necessário saber como se constrói uma equipe, pois liderar vai muito além de nomear alguém para “cuidar” de um setor.
Conforme citado no livro “Desenvolvimento de equipes” – segunda edição – série “Gestão de Pessoas” - FGV - 2011 “A operação de um processo de trabalho pode exigir a participação de diferentes pessoas, com múltiplos conhecimentos e habilidades, que se integram, para gerar produtos e serviços cada vez mais específicos e diferenciados entre si”.
Conciliar diversas personalidades e gerações, é uma das responsabilidades mais importantes do líder, pois caso não consiga, poderá ficar sobrecarregado, centralizando o trabalho, ou atuar de maneira que poderá afetar o clima organizacional.
A construção de um grupo, não se inicia no processo de recrutamento e seleção, mas quando a empresa promove, ou contrata alguém para traduzir em resultados o que foi determinado no planejamento estratégico para cada setor.
Quando o líder está ciente de qual será a demanda do setor, terá que avaliar, planejar e traduzir para seus liderados o que foi determinado, caso tenha construído uma liderança ativa, terá facilidade no decorrer do ano para acompanhar, medir e por fim avaliar os resultados junto com a equipe.
O livro “Desenvolvimento de equipes” – segunda edição – série “Gestão de Pessoas” - FGV - 2011 cita que, “Existem várias tipologias descrevendo papeis nas equipes. Uma das mais reconhecidas é a de Pichon-Riviére (2000), existem papeis que estão presentes em todo os grupos: porta-voz, bode expiatório, líder e sabotador. O porta-voz é aquele que expressa as ansiedades e expectativas do grupo. O bode expiatório funciona como depositário das dificuldades e é responsável pelos fracassos sofridos pelo grupo. O sabotador é aquele que inibe as forcas do grupo, neutralizando os seus resultados. O líder é o que impulsiona o grupo, sendo fundamental na compreensão da sua dinâmica interna.”
Aprender também sobre o perfil de cada geração (Baby Boomers, Geração X, Milenius, Geração Z e Geração Alpha), será necessário para saber avaliar suas ansiedades, motivações e expectativas.
Vejamos algumas característica apresentadas no texto “Millennials, X, Z ou Alpha: a qual geração você pertence? Conservadora? Livre? Nativos digitais?” – 10042019 – consumidormoderno.com.br;
“Baby Boomers - Nascidos entre 1945 e meados dos anos 1960
• Controle financeiro: seus gastos não excedem os ganhos;
• Comprariam mais se a comunicação das marcas dialogasse mais com eles;
• No e-commerce, é a geração que mais busca por itens de moda;
• Lideram as compras de produtos e serviços de viagens;
• Passam 28 horas semanais em frente ao computador;
• 77% dos Baby Boomers comprariam mais se as marcas compreendessem melhor suas necessidades e exigências;
• São mais leais e patriotas;
Geração X - Nascidos entre meados dos anos 1960 e início dos anos 1980
• Responsável pela maioria das decisões de consumo da família;
• Gasta 66% mais com vestuário do que os Millennials;
• Maior potencial para consumir produtos de luxo;
• 77% preferem foco no produto em vez de causas ou ideias;
• 85% preferem que as campanhas mostrem o produto da forma mais real possível;
Millennials - Nascidos entre o início dos anos 1980 e meados dos anos 1990
• Deixam a casa dos pais cada vez mais tarde;
• Valorizam o consumo com propósito;
• Abandonaram a ideia de posse e abraçaram o consumo compartilhado;
• Críticos e exigentes nas compras;
• 80% desejam que as marcas os entretenham;
• 70% sentem a necessidade de compartilhar sua visão com empresas após uma boa ou má experiência;
Recomendados pelo LinkedIn
Geração Z - Nascidos entre meados dos anos 1990 e 2009
• Personalização, evitando rótulos;
• Relação mais crítica e consciente com as empresas;
• Consumo como expressão de identidade;
• 34% costumam realizar a prática de Webrooming (pesquisar on-line e comprar na loja física);
• Consumo médio de 23 horas de conteúdo em vídeo por semana;
Geração Alpha - Nascidos a partir de 2010
• Tem o YouTube como propagador de conhecimento, entretenimento e informação;
• Reconexão com videogames;
• Mais transparência na relação com seus pais;
• Tecnologia como aliada do aprendizado.”.
Perceber as fazer da construção de uma equipe, será importante para o líder construir uma relação de confiança, junto a seus liderados, vejamos as etapas:
Primeira fase:
Dúvidas sobre o que deseja o líder. Ser claro sobre qual é o objetivo do grupo, acompanhar as metas e desenvolver a equipe, será primordial nesse momento.
Segunda fase
Construída a estrutura da equipe, chega-se a fase de saber conviver com as diferentes personalidades, e por consequência saber lidar com os conflitos. Nessa fase, entender o perfil de cada geração, e usar o poder de “escuta”, será importante, para lidar com a situação.
Terceira fase
É quando o relacionamento entre os colaboradores foi estabelecido, estão mais juntos, mesmo percebendo as diferenças, e havendo divergências, elas serão resolvidas com mais tranquilidade.
Quarta fase
A equipe sente que foi construído um ambiente confiável e cada um está mais consciente de sua responsabilidade no resultado da equipe.
Equipes possui algumas características em comum, entre elas: consciência de propósito, Visão compartilhada dos objetivos, Senso de identidade, Sinergia (sucesso ou fracasso coletivo) e confiança.
Enfim, entender e saber lidar com cada momento, resultará que os colaboradores se unam em torno de um objetivo comum, transformando grupo de trabalho em equipes.
Quer entender mais sobre o assunto? Venha participar da segunda turma do curso “Liderança estratégica de equipes”.
Eliane Rodrigues Silva
Desde 1988 - Desenvolvimento Humano Consultoria - Consultoria Organizacional, RH e Carreira
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