Liderar em Tempo de Mudança

Liderar em Tempo de Mudança

"A sua organização está inundada de mudança? Tem dificuldade em lidar com as exigências da mudança que enfrenta como um líder? Não está sozinho!

A mudança passou a ser a regra. Os líderes não têm escolha a não ser adaptar-se e ajudar os outros a adaptarem-se.

A mudança rápida e a constante transição criaram uma dinâmica mais emocional nas organizações. A incerteza ao accionar todos os tipos de reacções comportamentais e emocionais dos líderes e das pessoas que são afectadas pelas decisões de liderança, fazem com que cada um tenha que se adaptar ao seu ritmo e às suas circunstâncias!

Perante a mudança, as pessoas passam por um momento de transição que raramente é fácil. Passaram a aceitar a mudança como uma parte da vida organizacional e começam a estar ou a sentir-se mais confortáveis em se adaptar a ela. Mas o desafio da liderança continua a ser um problema difícil.

Muitos dos que ocupam posições de gestão têm dominado o lado estrutural de liderar a mudança – através da criação de uma visão, reorganização e reestruturação. Quanto mais frequente ou mais dramática a mudança, mais complexo o processo de transição, ainda que, as organizações e os líderes comummente negligenciem ou ignorem o lado humano da mudança.

As tensões e pressões geradas pela mudança estrutural ou operacional, levam a um aumento da necessidade de prestar atenção ao que está a acontecer com as pessoas na organização e isto envolve orientar as pessoas através de um processo de construção de esperança e aprendizagem. Em muitos aspectos, o maior desafio para os líderes é o de gerir, no longo prazo, os aspectos humanos de mudança: a recuperação, a revitalização e o voltar a comprometer-se.

Por quê? A gestão da mudança exige líderes para lidar eficazmente tanto com o lado estrutural da mudança como com a dinâmica humana de transição.

Quando os líderes ignoram o lado humano da gestão da mudança, as estratégias e iniciativas tendem a falhar.

Quando as habilidades associadas com ambos os lados são exageradas, os líderes desestabilizam a cultura organizacional, corroem a confiança. Em vez da habitual força de trabalho leal produtiva e entusiasta, os líderes lidam com pessoas que se sentem inseguras, com medo e estão cépticos.

 O Tempo é hoje o principal desafio para a nova liderança. Apesar de não existir o estilo perfeito, será ganhador aquele que for capaz de compreender as novas gerações, quer enquanto consumidores, quer como colaboradores. O tempo passa, a realidade altera-se, as pessoas transformam-se e dão origem a novas gerações, com novas atitudes e comportamentos.

O grande tema do século XXI é a velocidade dos acontecimentos, potenciada pela crescente facilidade de acesso a um cada vez maior volume de informação.

A noção de tempo mudou.

Os tradicionais estilos de liderança respondem às expectativas das gerações anteriores: perspectiva de evolução de carreira pela antiguidade, a meritocracia, o sacrifício pela empresa, o emprego para a vida, os mais velhos ensinam os mais novos… entre outras “verdades absolutas”. Só para se ter a noção da alteração da realidade, estas novas gerações entendem que a actividade social individual durante o horário de trabalho é um direito e não um benefício, manifestando expectativas diferentes relativamente à vida laboral em geral.

Em pouco mais de uma década, o mind set mudou radicalmente.

Neste contexto, continua a ser essencial que os líderes ponderem sobre a forma de exercerem a liderança na organização, perseguindo o equilíbrio, os objectivos da empresa e a disponibilidade dos colaboradores. Tudo isto deverá ser feito através da definição de estratégias e acções, capazes de promover o entendimento, o comprometimento e a satisfação individual e colectiva, exercendo a sua influência junto das diferentes gerações de colaboradores, de forma a atingirem os objectivos e responderem à missão da organização.

Qual deve ser então o modelo de liderança?

Sabemos bem que não há receitas mágicas… depende da área e da dimensão do negócio, do perfil do líder e das características individuais e colectivas dos colaboradores.

O líder do futuro e com futuro, tem como prioridade garantir o convívio saudável entre diferentes gerações, o que exige um estilo de liderança versátil, atento, responsável e inovador. E flexível. Se o líder mantiver uma estrutura de pensamento rígida, vai ter dificuldade em integrar no funcionamento da organização os seus recursos mais jovens (e de envolver, motivar e influenciar todos os seus colaboradores) – e disso depende fortemente o sucesso da sua organização!"

in Blog da Vantagem +

 

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