Livros que me influenciaram na temporada 2017/2018 (parte 5 - fim)

O nome do livro não é legal. Veio do seguinte episódio: o pessoal se atrasa para a reunião e você fica ali refletindo sobre a vida insana de hoje (segundo próprio autor: "...precisava de permissão para ficar sozinho com meus pensamentos..."; lembrei de uma passagem do filme 'Goonies').

Estamos gerando mais informação e conhecimento do que nunca, 'mas o conhecimento só é bom se formos capazes de refletir a seu respeito'...

Ele é muito mais do que isso. É um poderoso guia para enfrentar o mundo atual. De acordo com o próprio Friedman:

"Seu objetivo é definir as principais forças que estão impulsionando as mudanças em curso por todo o mundo, explicar de que modo elas vêm afetando diferentes povos e culturas e identificar os valores e reações que julgo mais apropriados para administrar essas forças, de modo a extrair delas o máximo para o maior número possível de pessoas, no maior número possível de lugares, e a amortecer os aspectos mais brutais do seu impacto"

É um verdadeiro guia para se enfrentar a "era das acelerações" e poderia facilmente assim se chamar: "A Era das Acelerações", um guia otimista para se obter o sucesso e adquirir resistência no mundo de hoje, de Thomas Friedman".

Mas antes que a editora (ou o autor mesmo) queira(m) me trucidar a respeito disso, vamos falar do livro em si: vale a pena insistir na sua leitura até o final (são mais de 500 páginas bem densas), especialmente o capítulo que trata da volta do autor à Minnesota (melhor parte do livro em que ele se aprofunda no reflexo no ser humano dessa nossa corrida era - capítulos 13 e 14).

Vale menção do ano de 2007 no qual a Lei de Moore foi várias vezes confirmada: 'a velocidade e a potência dos microchips - a sua capacidade de processamento - dobra a cada ano' (O que você estava fazendo? Que eu me lembre eu estava surfando a minha primeira onda - na crista mesmo - do direito imobiliário, acho que era também a época do iPod, lembra disso?).

A conclusão (sem spoiler algum) pode ser assim sintetizada:

"...a liderança se tornou mais importante do que nunca, tanto no plano político como no pessoal...um tipo específico de liderança...precisamos de lideranças capazes de promover a inclusão e a adaptação - que comecem todos os dias se perguntando: 'em que mundo estou vivendo? como posso me comprometer com a incansável busca pelas boas práticas com um nível de energia e inteligência à altura dos desafios e oportunidades nesta era das acelerações?' É preciso também lideranças que confiem no povo e lhe digam a verdade a respeito deste momento: que apenas trabalhar duro e seguir as regras não é mais o bastante para garantir uma vida decente".