Mães um caso de Escolhas e Renuncias
Na semana que sucede o Dia das Mães, em plena segunda-feira me pego pensando o que tenho feito nos últimos 15 anos depois que fui Mãe a não ser escolher e renunciar, percebo que foi realmente isso que fiz, em alguns momentos a conta de renuncia foi bem maior, chego a ter essa certeza, já que perdi a primeira papinha, a primeira fala, o tão sonhado primeiro passinho e tantos outros fatos importantes que apresenta pela primeira vez uma criança, e por incrível que pareça também foi a apresentado pelas minhas crianças e eu não Vi.
Escolhi! A minha escolha como de tantas outras mães, foi inspirada nas mulheres que eu admirava, e queria realmente ter a oportunidade de uma vida semelhante a delas, e até onde eu sabia ou via nas poucas matérias das revistas da época, não tinha rotina doméstica, e isso era o que eu estava disposta a renunciar, as tarefas dos cuidados da casa não me interessavam, e assim sem nenhuma dúvida escolhi o trabalho, e notei que o meu tempo dedicado a ele era tão valioso para a minha família e pra mim, que me gerava contentamento, e fui aprendendo a curar a culpa de deixar os meus amados filhos sob o cuidado das pessoas que escolhi para cumprir o meu papel durante a minha ausência.
O tempo passou, eles já não são mais crianças, mas continuam sendo meus amados filhos, as evidências que consegui um desafio maior sem nem mesmo perceber ao longo dessa jornada é real, afinal tenho equilibrado e conseguido compreender o significado diário de que a cada Escolha há uma Renuncia.
Neste tempo em meio a muitos desafios, eu ainda sigo motivada pela força da intuição e otimismo de um futuro próspero e feliz, deixo essa mensagem as mamães que enfrentam assim como Eu os conflitos causados pelo seu Sim ou Não.
Forte Abraço
Regina Pinho