A Mídia Programática e Você

Imagine a cena, você está sentado brincando com o seu celular em um domingo quando tem uma ideia: viajar para Recife. Você faz uma busca no Google, acessa algum site de companhia aérea, simula um pacote, mas não faz a compra. Acaba desistindo de viajar.

No dia seguinte você está no Facebook e vê um anúncio “Férias no Nordeste”, dois dias depois você lê uma notícia e vê um banner falando sobre “pacotes turísticos no Nordeste’, passou uma semana e você mal lembra que tinha tido essa ideia de viajar quando de repente recebe um e-mail com o seguinte título: “Passagens Aérea para Recife com 30% de Desconto”, o que você pensa?

Coincidência?

Sinal dos deuses?

Muita sorte? 

Não sei a estatística, mas acredito que grande parte da população ficaria com alguma dessas três respostas. Entretanto, nenhuma delas é a resposta certa.

O caso ilustrado é um ótimo exemplo de Mídia Programática aplicada. Alguém na companhia aérea fez muito bem o seu dever de casa e está utilizando a tecnologia em prol do seu negócio.

É possível mapear todo mundo que acessa o seu site, entender as buscas e simulações que os usuários fazem e as compras que eles deixam de fazer.

Só isso não é o suficiente, você precisa entender também a jornada do shopper, entender como é feita a tomada de decisão e quando ocorre a compra.

No caso específico, a ideia original da viagem surgiu em um domingo, é um bom indício que domingo seja o dia onde o consumidor está propenso para fazer uma decisão sobre sua próxima viagem. A estratégia adotada pela companhia aérea foi impactar o consumidor algumas vezes ao longo da semana para fortalecer o interesse de compra e utilizar a oferta mais poderosa (desconto) no momento mais propício para a conversão.

Simples, não? Pois é, o nome Mídia Programática pode assustar, mas é bastante simples de entender seus princípios e imaginar uma forma de utilizá-la no seu negócio.