MÔIÔ, VÉI, MÔIÔ
Desta vez o barraco desabou mesmo. Aquilo que começou com briguinhas por cargos eletivos, transformou-se, ganhou fermento, cresceu mais que bunda siliconada. Agora, tá para explodir e murchar de vez. A partir de hoje, depende de nós, só de nós. E, quando me refiro a nós, falo de mim, de você, de todos os brasileiros.
Antes de você pensar em nomes políticos, em siglas partidárias, em benefícios pessoais, pense naquilo que você está construindo e deixando para o futuro. O que temos, ao longo dos últimos 50 anos, construído que possamos de chamar de "legado para as futuras gerações?" Desmandos, corrupção, desrespeito, insensibilidade, desamor, egoísmo, leis que incentivam o lado ruim das pessoas, corrida por vantagens a qualquer custo? Será que é isso, de fato, que estamos legando?
Vamos aproveitar, gente, e cerrarmos fileira em torno de soluções que possam, efetivamente, levar a algum lugar. Não pensemos apenas em nós. Pensemos que, o bem da Pátria será o bem dos nossos filhos e gerações que estão por vir.
O Brasil não é só um dos maiores em extensão territorial. É, conforme diz o poeta, o paraíso transportado para o plano. Vamos cerrar fileiras junto com aqueles que estão a frente dessa guerra que estamos travando hoje. Vamos apoiar aqueles que hoje, a custa de muito suor, lutam para colocar esse trem cargueiro de volta aos trilhos.
Vamos esquecer, passar uma esponja em nomes como : Brizola, Lula, Antonio Carlos Magalhães, Sergio Cabral, Temer, Dilma, Collor, Ulisses, Ciro, Pezão, Paes, Erundina, Rodrigo Maia, Aécio Neves, Renan Calheiros, Marina Silva, et caterva.
Vamos renegar siglas como PMDB, PSDB, PT, DEM, PP, PDT, PTB, PR, etc, e demais pequenos bandos que, furtivamente, só aguardam a vez na fila dos saqueadores. Não será, é claro, o remédio para curar todos os males mas, não tenho dúvias, poderá ser o par de muletas que servirão de apoio na hora de reerguer esta Nação.