Mais que simplesmente novas profissões ou novos títulos. Uma nova mentalidade.
CEEO(Chief Employee Experience Officer), CPO(Chief Purpose Officer), CSO(Chief Spiritual Officer). São tantas novas nomenclaturas e novos escopos que vem surgindo no mundo corporativo. Mas, o que está , de fato, por detrás de tudo isso? O que de novo vem surgindo? Novos formatos realmente ou só novos rótulos?
Com estas perguntas na cabeça, venho pesquisando para entender o que de fato vem acontecendo com a força de trabalho nesta nova economia.
E me deparei com um universo fascinante! Os títulos acima tem o SER HUMANO no centro. E isso, é muito interessante visto que vivemos um momento onde se fala muito em inteligência artificial, robôs e tudo mais que a tecnologia vem trazendo. Até eventos que tem a tecnologia disruptiva como grande foco de discussão, trazem o aspecto humano, com especial destaque.
A era do propósito trouxe a discussão sobre significado - as pessoas buscam cada vez mais por um sentido maior naquilo que fazem. E não é só a geração millennium que é pautada por ele. Propósito, significado, razão maior, impacto que podemos gerar no mundo, tudo isso vem movendo as pessoas, independente da geração.
E me pergunto porque este tema tem crescido tanto, inclusive nas organizações. Talvez porque com tantos novos processos, novos conceitos e formatos de negócio, avançada tecnologia da informação e comunicação, com tudo isso que o mundo VUCA nos traz, o ser humano vem perdendo sua essência – Porque estamos aqui, mesmo?
Acredito que é por isso que novas posições começam a ser criadas. O CPO é o profissional que atua como uma força catalisadora no alinhamento interno, criando formas para mobilizar funcionários e explicar efetivamente o objetivo estratégico da empresa, de cima para baixo e de baixo para cima .
O CSO aquele que garante a preservação do espírito da empresa e de seu conjunto de visão, missão e valores para que não se percam no emaranhado de processos, ou por conta de demandas do mercado, dos desejos pessoais ou do ego de seus gestores. Enfim, ter claro qual o propósito e agir de acordo com ele.E o CEEO é aquele que cuida muito além dos processos e subsistemas de Recursos Humanos, mas tem um foco na real experiência que os processos podem gerar aos seus profissionais . Ele foca em todo a jornada de experiência do profissional na organização. Isso exige do profissional uma visão mais holística e um profundo entendimento do que move e engaja efetivamente as pessoas.
O interessante de se ver é que em todas estas posições, o ser humano passa a ser o mais importante, o centro das atenções.Não se trata de um conceito ingênuo mas sim de um conceito genuíno. O importante é que as organizações, que embarquem nestes novos títulos , façam de fato valer o seu real significado e não apenas adotem por modismo.
O mundo está mudando como muito se fala, em uma velocidade exponencial,e é claro que isto se reflita nas diversas esferas e não podia ser diferente com o mercado de trabalho .
Fundador na TAQE
5 aÉ isso aí: nova mentalidade que precisam se traduzir em novos comportamentos!
Risk & Internal Controls
5 aExcelente reflexão sobre a importância do capital humano. Aquilo que com o avanço da tecnologia não pode ser digitalizado ou automatizado passa a ser ainda mais valioso agora, como as características puramente humanas, criatividade, emoção, ética. A inovação nos permitirá atuar mais sobre os aspectos de desenvolvimento humano do que antes, a tecnologia é sobre como as mudanças vão acontecer, o capital humano é sobre por que elas acontecem. Ótimo artigo, obrigada por compartilhar.
Portrait Photographer - São Paulo, Brazil
5 aQue bom que as empresas estão começando de novo a pensar no funcionário como ser humano e cuidar mais do aspecto menos materialista. Afinal, é único investimento que vai produzir um ambiente de trabalho mais energizado e saudável. Parabéns pelo artigo, Gisele.
Diretora Executiva na Adagro | Diretora Andav | Mestrado em Linguística | Psicóloga
5 aSuas reflexões são sempre muito visionárias: quão bom é saber que mesmo com a solidez da inteligência artificial e indústria 4.0, o capital humano continuará sendo o cerne dos processos e o resgate da essência nos move para um movimento coletivo de propósito, respeito e inclusão!