Mais que um caminho, é a maneira como o percorres!! - Parte 1
Prometo já que não vos vou mostrar um texto igual aos demais. Não venho aqui mostrar as intenções que gostaria de ver reconhecidas, nem tão quanto os espetaculares ideais que ficam bem em acreditar. Não venho mostrar o quão espetacular me consigo acreditar que seja, nem que pertenço à empresa que fatura milhões. Não vos venho explicar que somos um grande grupo, nem que temos objetivos megalómanos para o ser.
Hoje, escolhi vir falar um pouco sobre o que fazemos. A maneira como o fazemos. As expectativas que tomamos no caminho. Os resultados que tanto queremos alcançar. A experiência que nos torna cada vez mais fortes e capazes. Os nãos que ouvimos. Os sorrisos que criamos no caminho.
Ah! E antes que me venham dizer que nada é fácil, linear, que depende de muitos outros fatores e que o meu discurso é demasiado simplista e centrado nas pessoas, que sou demasiado positivo, entre muitos outros… Eu aviso já, acredito nas pessoas e no seu potencial! Para o bem e para o mal, quer gostem quer não gostem, o potencial está no meio ambiente e no ser humano, o resto é… é… Conversa! Digo!
Não é mentira que vivemos num mercado cada vez mais fugaz, mais rápido, em que tudo acontece à velocidade de um estalar de dedos. A facilidade da informação é tanta, que a nova tendência é conseguir escolhê-la. Muitas vezes, através de máquinas que vamos ensinando a fazê-lo por nós. O novo paradigma, passa a ser o modo como organizamos e damos valor à informação. A maneira como a concetualizamos na nossa pessoa e a utilizamos com o propósito de acrescentar valor a algo. Inovar já não é uma mera necessidade ou um objetivo, é uma obrigatoriedade. É o que precisamos de fazer para chegarmos mais longe, numa altura, em que todos tentamos inovar.
Pressões à parte, sejamos honestos. Todos lutamos para atingir algo. E esse algo nem sempre é alcançável, nem sempre é realista e nem sempre está ou estará presente na nossa vida. Sonhamos com superdesportivos, com casas de sonho à beira mar, com a criação de negócios altamente rentáveis, com tudo aquilo que só apenas alguns de nós consegue efetivamente alcançar. Alguns são grandes génios, outros são pessoas comuns que estavam no sitio certo à hora certa. E ainda existem outros que são fruto do mero acaso.
A verdade, é que muitos de nós se perde pelo caminho. Deixamos de acreditar. Deixamos de sonhar. A vida leva-nos por caminhos que tornam esta possibilidade cada vez mais impossível. Vamos ficando mais quietos, mais sossegados. Ficamos acomodados ao que assimilamos ser o que o “destino” nos reservou. Ou então, ficamos apenas felizes com o que a vida nos deu, e não pedimos por mais (que é igualmente válido). De facto, não somos todos iguais, nem o poderíamos ser. Que extrema chatice seria se assim o fosse! Mas é mesmo por não sermos iguais, que tudo o demais importa. E não só, é nas pequenas coisas em comum que temos, que conseguimos perceber o que nos diferencia e o que nos torna mais capazes ou apenas mais nós. Paradoxo, não!? Eu sei que é. E aviso já que não tenho uma resposta direta.
Pronto, feitas as apresentações e os devidos statements, chego ao título! Então, o que é o caminho? O que é que nos diferencia? O que nos torna capazes e seguros? Porque falhamos? Porque não chegamos lá?
Tanta pergunta que ainda luto para encontrar as melhores respostas. E mais uma vez, não tenho solução. Mas tenho umas ideias que não me importo de partilhar com todos vós. Uma parte, formadas a partir do meu percurso académico, outra parte por tudo o que já fiz a nível profissional, e o restante vem da experiência de vida que carrego nas palavras que escrevo. As proporções, não as conheço, e seria injusto tentar quantifica-las, uma vez que todos estes campos variam na importância que lhes atribuímos.
Ah! Mais um disclaimer!! E agora brindo-vos com o lado mais realista que me conheço. A vida não é justa. Ganhamos e perdemos em diferentes proporções. Raramente o lado da balança irá pesar na vitória. A vida dá e a vida tira. Rimos muito, mas choramos muito mais. Sinto-me mesmo capaz de afirmar que por vezes temos muitas mais razões para estarmos tristes, do que para sorrirmos. E onde quero chegar com isto? Não vinha para aqui com um discurso superpositivo e motivador? Era o suposto. E é precisamente onde estamos a chegar.
Porque razão é que rimos, quando só temos vontade de chorar? Porque é que mesmo quanto estamos mais tristes, lutamos para atingir os nossos objetivos? Porque é que quando perdemos tudo e caímos, nos voltamos a levantar e a começar tudo de novo? Porque é que quando a vida nos é injusta procuramos pela justiça? Porque é que ás vezes deixamos tudo e deitamos a toalha ao chão? Porque é que não desistimos quando tudo o que temos só nos mostra esse desfecho? Porquê!?
Para não vos chatear muito mais, a parte dois chegará nos próximos dias.
COO
6 aPROUD OF YOUR SWEETNESS... :) "Luck is a dividend of sweat. The more you sweat, the luckier you get." - Ray Kroc
Employee Experience Manager I Human Resources
6 aObrigada pela partilha Bruno! Às vezes estamos tão focados que perdemos capacidade de nos questionar e ir mais além do óbvio. Ansiosa pela 2a parte!
Software Engineer @ Worldline Global
6 aMuito bom texto! Fico à espera da segunda parte!