Mar de Dados
Mar de Dados
Atualmente, todos os processos de uma empresa terminam por ficar em algum meio digital. Seja através dos sistemas que refletem as regras de negócio (erp, crm, e-commerce, scm e muitos outros) ou pelas ferramentas do tipo office (word, excel, power point), e-mail ou por mobile (whatsapp, chats) dentre muitas outras vias.
Todas estas ferramentas geram dados internos à empresa.
Mas tem muito mais.
Há os dados de mídias sociais, de geolocalização, de sites, de navegação em site e a cada momento surge uma nova fonte de dados. É Big Data. Um Mar de Dados.
Para efeito deste texto, pretende-se dividir esta perspectiva em duas instâncias distintas. A de geração dos dados; e a de utilização dos dados. Para a primeira, não vamos no ater por agora. Pois os dados estão sendo gerados por quase infinitas fontes. De forma estruturada, obedecendo às regras de negócios, com uma lógica bem determinada. E outra não estruturada, como textos, voz, imagens e leituras diversas. E continuarão a ser gerados. Cada vez mais. Exponencialmente, aliás.
O que o Mar nos ensina?
Mas vamos nos dedicar à segunda instância: aos dados em si e ao que se fazer com eles.
O mar nos impõe de que é preciso respeitá-lo em sua força e tamanho. Portanto, conhecer um Mar de Dados [inteiro] levará um Mar de Tempo; mesmo usando computadores avançados.
Então, estar frente a frente com um Mar de Dados deveria levar a dois conjuntos de perguntas específicas ao Negócio:
i. Em que ponto o Mundo está?
ii. Onde o Negócio está nesse mundo?
E duas perguntas derivadas, mas não menos importantes:
i. Para onde o Mundo está indo?
ii. Para onde eu gostaria de ir?
A metáfora Mar de Dados
A quantidade gigantesca de geração de dados, principalmente nos últimos anos, é sem igual em toda a história da humanidade.
No entanto, a questão primordial não é a geração ou o armazenamento. Isto já vimos que está sendo feito com muita frequência por quase todas as empresas. O que se pergunta é: O que faço com este emaranhado de dados?
Como é muito difícil responder a esta pergunta, o que se faz é: fazer muito pouco. E a vida segue assim. No entanto, se um outrem tomar as rédeas desta dificuldade, ele passa a enxergar MUITO mais do que nós.
E esta é a questão. Pode-se até não visitar os dados; mas quem o fizer sairá muito na frente.
Quem não se lembra do “olho de Thundera” dos thundercats, a visão “além do alcance”?
Se a arte imita a vida então, na vida, deve existir o que arte nos mostra. Para este caso existe sim, a visão além do alcance. Ela está nos dados.
- Dados de passado, fundamentais.
- Dados de presente, importantíssimos.
- Dados de futuro, indispensáveis.