MAR DE INTENÇÕES
Eleições municipais à vista!
Infelizmente o que vemos nas chamadas pré-campanhas, na verdade, campanhas com outro nome porque o Brasil aprecia uma hipocrisia e finge que campanha apenas se inicia após as convenções partidárias.
No período atual assistimos uma ausência de planos de governo, de projetos, e uma verborragia voltada a iludir a sociedade, om intenções.
Meras intenções sem um arcabouço que assegure que são projetos viáveis.
Além da viabilização financeira escudada em Orçamento crível, faltam planos de implantação que demonstrem que as ideias não pairem soltas no ar do desejo e do mascaramento da realidade.
Candidatos, praticamente sem exceção, inclusive os favoritos, trabalham apenas no verniz dos projetos para encantar o distinto público, que deveriam conquistar com planos com substância e que dialoguem com a capacidade da máquina pública.
Até agora, temos um oceano de intenções dispersas, conforme a necessidade do vendedor atrair o eleitorado, com pouca coisa para transformar as cidades.
A preocupação das candidaturas, como só lograssem fazer uma coisa de cada vez concentraram-se apenas na sucção de componentes para as bancadas de vereadores e outros nomes conhecidos para filiação partidária.
Deixaram a elaboração das propostas para o porvir, para a hora em que os marqueteiros fabularão um Fura-Fila qualquer, políticas públicas de Instagram ou passes de mágica da campanha na TV.
Tristeza. Nada de novo emerge arriscando esperança.