Marca pessoal: Jorge Grimberg

Jorge Grimberg assim como muitas pessoas da economia criativa é um profissional multi: administrador de formação, jornalista por paixão, trend forecaster, criador de conteúdo, mentor e autor do livro vida criativa.

Sua jornada no mundo da moda começou na área comercial do WGSN, maior bureau de tendências global, em seguida pela Style Sight e Stylus, mas seu nome se consolidou quando se tornou correspondente da Vogue e Business Of Fashion, tendo sido nomeado “a voz da sua geração para moda brasileira”.

Quando se trata de marca pessoal, ter uma voz é de extrema importância, mas se encontrá-la já um desafio, expressá-la é mais difícil ainda. Então, bora ver o que você e eu podemos aprender com ele? Bora!

Encontre sua própria voz. Em entrevista para o G1 Jorge afirma que por ter trabalhado em tantos veículos importantes, mas diferentes entre si, ele percebeu que cada um tinha sua própria voz para se comunicar com um público específico. Sendo assim, ele entendeu a importância de encontrar sua própria voz quando migrou para carreira autônoma. Na prática, o tom de voz do Jorge, o jeito como ele fala, é questionador, reflexivo e profundo, já a voz, sua mensagem, é elevar o pensamento crítico do seu mercado, estimular a criatividade e tudo isso mantendo equilíbrio. Use esse exemplo e reflita sobre o tom de voz e a mensagem da sua marca pessoal?

Muito do trabalho que eu tenho feito hoje, de ajudar pessoas a encontrarem as suas vozes, vem dessa minha jornada particular de encontrar qual era o meu tom de voz, como era a minha narrativa.

Amplie seu mercado. No que você pensa quando escuta a palavra “moda”? Roupas, acessórios, desfiles, dicas de estilo e tendências, certo? Jorge fala sobre tudo isso, mas também fala sobre saúde mental, redes sociais, mercado de influencia, diferenças geracionais, entre outros temas. Se nos seus "3 minutos de moda”, conteúdo primoroso que ele solta semanalmente, Jorge tivesse se restringido a falar apenas sobre a moda estereotipada, ele não teria se tornado a referência que se tornou, e ele só pôde fazer isso porque ele tem muita clareza do que moda significa pra ele: moda é comportamento.

A lição pra nós é: tenha uma visão proprietária sobre o mercado em que você atua. Jorge não é o único que vê a moda dessa forma, mas por conseguir transformar essa visão em boas reflexões, através da sua voz e do seu tom de voz, ele se tornou uma referência para outros no mercado que tem o mesmo ponto de vista.

Eu vejo a moda de uma maneira muito simples: ela afeta todas as pessoas, porque a moda é muito sobre o comportamento que a gente tem e as nossas decisões.

Marca pessoal evolui. A gig economy (economia dos trabalhos temporários) é uma realidade majoritária na indústria criativa, por isso seus profissionais tem uma necessidade latente, e exaustiva, de autopromoção e diferenciação. Isso torna imperativo o gerenciamento de suas marcas pessoais e em suas falas sobre o tema, Jorge defende a lógica de que ela serve para:

Elevar seus pontos fortes para um primeiro plano e usar tudo o que você tem para sustentá-los, é sobre evolução.

Não podemos esquecer que marca pessoal é sobre comunicação, toda e qualquer marca existe para representar uma pessoa, um produto, ou um serviço no mercado, portanto se você já evoluiu para uma versão 2.0 de si, sua marca não pode ser uma representação da versão 1.0, sua marca precisa evoluir também, caso contrário ela deixa de te servir e passa a te atrapalhar.

Por fim, Jorge tem um trabalho incrível e interessantíssimo que vale a pena conhecer e acompanhar se você quer construir uma marca pessoal capaz de influenciar o seu mercado.

Muito obrigada por ler até aqui!

Sou Beatriz Machado, estrategista de marcas, mentora, autora do livro O Subordinado e Linkedin Top Voice.

Essa news tem o objetivo de ajudar você a comunicar melhor sua marca pessoal para atingir seus objetivos de carreira. Se o conteúdo já te ajudou, inspirou ou ensinou algo novo, compartilhe com alguém que possa curtir também ;)