Marca pessoal: o que é e por que merece sua atenção?
Por Maria Eduarda Silveira
Mais do que um resultado daquilo que se posta nas redes sociais, a marca pessoal consiste em um conjunto de elementos individuais que geram uma percepção sobre uma pessoa. Tais elementos vão desde linguagem gestual, tom de voz e roupas até habilidades e comportamentos praticados no dia a dia.
Naturalmente, alguns desses aspectos não são tão fáceis de refinar, afinal, demandam um bom nível de autoconhecimento, compreensão ampla do que se deseja e aonde se quer chegar. Por isso, para começar a trabalhar a marca pessoal é imprescindível entender que pessoas assimilam as mensagens emitidas – sejam intencionais ou não. Mesmo compreendendo que é impossível controlar as percepções alheias, é interessante olhar para este assunto criticamente e adicionar uma camada de intencionalidade para agir de forma mais estratégica, de maneira que isso contribua para aproximá-la de seus objetivos.
Trabalhar a marca pessoal é cuidar, sobretudo, da sua reputação com intenções, consistência e originalidade. Ela se torna uma ferramenta para diferenciá-la dos demais, reforçando seus pontos positivos e deixando claro seu propósito. Vivemos numa era de exposição e informação, o que naturalmente dificulta o processo de conseguir visibilidade e de se destacar, por isso considerar os aspectos mencionados no início deste parágrafo é tão fundamental.
Quanto mais habilidosos e atentos nos tornamos a respeito da nossa forma de comunicar, mais facilidade teremos para alcançarmos nossos objetivos. Para isso, é fundamental ter muita clareza do que se deseja, ter conhecimento consolidado no campo de atuação e agir com mais intencionalidade no dia a dia.
Para verificar se está no caminho certo ou até mesmo para iniciar as reflexões sobre o assunto, sugiro que se faça as seguintes perguntas:
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Para que a marca pessoal seja realmente interessante, é preciso que corresponda a personalidade do indivíduo, a suas características únicas e potencialidades. Além disso, precisa estar 100% conectada às experiências pessoais, estudos e intenções. Resumindo, nada de criar um personagem, combinado?
*Maria Eduarda Silveira é sócia-fundadora da BOLD HRO, consultoria de recrutamento especializado e desenvolvimento organizacional.