A MARCHA DA REVOLUÇÃO DIGITAL PROSSEGUE
Finalmente os líderes mundiais compreendem não ser possível imprimir commodities
Após a Segunda Guerra, agora no vigésimo terceiro ano do século 21. A história se repete, o prenúncio do que ocorreu na República de Weimar, parece que está assombrando o futuro dos EUA. Logo depois do Tratado de Versalhes em 1919 que obrigou a Alemanha a pagar pelos danos causados e perder parte de seus territórios para outros países europeus. No auge da hiperinflação alemã, 1 dólar equivalia a 4,2 trilhões de marcos.
No momento que você lê essas linhas de um jornalista estudioso de economia internacional, dezenas de países estão à beira de atingir um elevado pico de hiperinflação e destruir completamente suas moedas e seu poder de compra. E as consequências mais drásticas inevitavelmente são o empobrecimento das nações. Observem o que está ocorrendo com a Turquia, Líbano e a Argentina, por exemplo. A dívida americana obriga o Governo dos EUA a permanecer inflando sua moeda e imprimindo cada vez mais dólares. Por ainda ser a moeda de reserva das transações internacionais, isso afeta as relações comerciais de países menos industrializados e gera desequilíbrios permanentes com exportação de novas crises financeiras.
Pontos que precisamos citar para compreender os desafios econômicos de 2023:
- A Arábia Saudita está negociando petróleo em moeda chinesa desde o ano passado;
- A dívida total dos EUA ultrapassou os US$ 30 trilhões;
- A globalização está sob estresse e os líderes europeus não conseguiram solucionar a crise energética da Europa;
- O abastecimento de comida pós covid é uma incerteza semanal e muitos países dependiam do fornecimento de trigo ucraniano e russo;
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Em síntese pragmática: mais impressão de dólares, a hiperinflação e seu uso como moeda de reserva mundial contra outros países acabará sendo a ruína dos EUA. O sistema Swift está em eminente colapso abrindo espaço para o blockchain e sistemas de liquidação instantâneas como o PIX brasileiro.
Os BRICS que reúnem Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul em breve agregará também: Nicarágua, Argentina, Senegal, Nigéria, Argélia, Egito, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Irã, Afeganistão, Cazaquistão, Tailândia, Indonésia e potencialmente outros países que virão no futuro como a Turquia. O Poder e a Ordem Mundial está migrando do Oeste para o Leste em tempo real enquanto você lê este texto.
Temos uma inteligência artificial que evolui diariamente 24h por dia, aperfeiçoada por novos algoritmos que estão solucionando serviços que vão do aconselhamento jurídico até tratamentos estéticos e robôs militares se aprimorando em testes de campo e laboratórios com habilidades superiores a de um soldado com décadas de experiência.
O cenário econômico e geopolítico global está em rápida transformação, desafiando a hegemonia do dólar e o domínio ocidental. Blocos emergentes, como os BRICS, ganham força ao ampliar sua influência e diversificar as transações comerciais com tecnologias como blockchain e sistemas de liquidação instantânea. Esses movimentos indicam o declínio de modelos unilaterais e a ascensão de uma ordem multipolar, com o Leste assumindo protagonismo no equilíbrio global.
Paralelamente, a inteligência artificial avança de forma exponencial, impactando setores estratégicos, como energia, logística, suprimentos, educação e saúde. Essa revolução tecnológica redefine a competitividade global, exigindo respostas rápidas e inovadoras de qualquer país interessado em proteger seu futuro. A convergência dessas mudanças econômicas, geopolíticas e tecnológicas aponta para um futuro desafiador, onde a adaptação e a colaboração serão essenciais para moldar uma nova era fundada em valores de sustentabilidade, equidade e inovação. Na busca por soluções que atendam às demandas globais, será crucial promover uma governança inclusiva e ética para a tecnologia, garantindo que os benefícios do progresso sejam amplamente compartilhados.
Nesse contexto, o investimento em educação, pesquisa e desenvolvimento assume papel central, preparando as próximas gerações para liderar em um mundo cada vez mais interconectado e digital. A cooperação internacional, aliada a políticas públicas robustas, poderá criar um ambiente propício para enfrentar os desafios globais, desde a crise climática até a redução das desigualdades sociais. Somente com uma visão coletiva e ações coordenadas será possível transformar as ameaças do presente em oportunidades para um futuro mais próspero e equilibrado.