Marketing nos tempos de 2018

Marketing nos tempos de 2018

Eu realmente acho que o mundo do marketing mudou em 2017. Acredito de verdade que o consumidor que está vindo aí em 2018 é tão, mas tão diferente que o profissional de marketing tem quase que uma obrigação de se reinventar. E a mudança é urgente.

Se em 2017 tivemos que ser mais racionais e aprender a fazer as coisas com equipes menores, se tivemos que estreitar os laços com parceiros e buscar criatividade em meio à pressão por resultados em 2018 devemos buscar de forma obstinada a conexão emocional com nossos consumidores para que ele seja o defensor da marca.

Já é sabido que o consumidor não quer que você diga à ele os seus valores como marca, já é sabido que o consumidor busca informação sobre seu produto em seu meio social próximo e já é sabido que a propaganda o boca-a-boca é o novo black para os comunicadores. Como fazer então? Como se reinventar? Minha humilde sugestão: criando experiências genuínas com a marca.

Sai de cena a estratégia life style e entra o life occasion, como disse Morace em 2009. Nunca algo foi tão atual quando se fala de consumo. As marcas devem contar de forma sincera e autentica as suas historias para se conectar com esses momentos de vida de cada consumidor. Veja, todos nós assumimos papeis no seu dia a dia e para isso serve perfeitamente uma marca ou outra de acordo com o que estou vivendo naquele momento.

É assim que uma marca constrói legião de fãs e que consegue inclusive estreitar parcerias com os que hoje chamamos de influenciadores, apesar que o legal mesmo agora está em contar com os micro influenciadores. ;)

Evidente que as marcas devem e precisam garantir campanhas 360 para otimizar seu resultado. Não adianta ter grande presença no digital e esquecer do offline. Kotler em seu livro Marketing 4.0 lançado esse ano já aponta para isso. Digital e offline se complementam com objetivos específicos nessa comunicação.

É a partir desse momento mágico onde consumidor e marca se unem numa linda valsa em que a troca é sincera e produtivo que o consumidor passa a defendê-la sem que seja solicitado, mas sim porque ELE quer.

Grande abraço e até 2018!


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