MARKETING PARA QUÊ?
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Enquanto estou sentado no shopping West Side, de Cascavel, observo as pessoas que transitam, sempre dispostas a consumir. Para cada passo dado, um olhar procura alguma coisa que o interesse para a compra. E assim são os dias de quem decide percorrer pelo shopping, por lojas ou, como é comum hoje em dia, por qualquer lugar que você vá, afinal, somos impactados por marcas e publicidades várias e várias vezes por dia.
Do outro lado do corner temos também as empresas, com seus olhos atentos à procura de consumidores para vender seus produtos ou emplacar uma relação duradoura. Uma pessoa tem interesse em comprar alguma coisa. Uma empresa tem interesse em vender alguma coisa. No meu trabalho, eu preciso juntar as mãos desses interesses e dizer: sejam felizes!
E é exatamente para isso que existe o marketing. Drucker diz que “marketing é tornar o processo da venda supérfluo”. Quem sou eu para discordar do mago da administração moderna, mas gosto de pensar em definições mais românticas. Para mim, o marketing é a união de interesses de troca, em um processo que envolve dinheiro e necessidades. Contudo, essa é uma definição extremamente vaga para uma coisa complexa e que pede desenvolvimento diário. Afinal, você imagina alinhar movimentos da sociedade, tendências de consumo, desejos, anseios, oportunidades, marca, atendimento, produtos e toda a capacidade de produção e consumo que o mundo pode ter.
Nesse mesmo shopping, existem diversos itens “implorando” para conseguir atrair olhares de consumidores. Cada cliente que passa e adquire seu produto é resultado de um processo intenso de divulgação, interesses e venda. E o marketing é o pai desse processo todo.
Kotler separou esse processo em 4 grandes áreas: produto, preço, promoção e praça, que são etapas que qualquer empresário faz quando resolve abrir uma empresa. O novo empresário precisa estabelecer bem seu produto, definir seu preço, a forma como as pessoas vão saber da existência dele e onde elas poderão comprar. E tudo isso sem ter qualquer conhecimento de marketing.
Com essa coluna mensal, eu pretendo que a gente (sim, juntos) consigamos não apenas (re)definir o marketing, mas explicar os movimentos que ocorrem nessa relação de interesses para que atinja a dois públicos: empresa e cliente.
Seja bem-vindo ao nosso tipo de marketing.
Para sugestões de conteúdo ou dúvidas: rogerio@agcaixote.com.
Rogério Oliani
Gerente de Marketing / Caixote Marketing Estratégico