MARX E A DOMINAÇÃO ILUMINISTA
A Crítica da razão iluminista caiu no esquecimento com a ascensão do neoliberalismo globalizado. Uma razão é a substituição da sociedade industrial pela sociedade pós-industrial na linguagem ocidental.
A ideia atribuída ao Marx iluminista de o planeta se transformar em uma gigantesca fábrica não está descartada.
A sociedade industrial põe em primeiro plano a contradição homem versus NATUREZA. A sociedade industrial é uma exploração da natureza predatória que bloquei qualquer forma de conciliação homem/natureza. Esta é uma contradição da dominação iluminista - que os movimento ecológicos tomaram como alvo de sua crítica e prática.
Sei! Tudo isso é muito velho.
O plano quinquenal da China tomou a contradição homem/natureza no sentido de reconciliar a sociedade industrial cibernética com a natureza. É o princípio da bela China.
A governança chinesa depende de uma conciliação entre as grandes potências capitalistas. A contradição homem/natureza só poder ser trabalhada como identidade ou não-identidade quase identidade, se as potências mundiais combinarem políticas ambientais para confrontar a dominação iluminista sobre a natureza, dominação técnica, dominação industrial do homem sobre a natureza.
Com a vitória de Donald Trump, a dominação iluminista se reafirmará como a política ambiental para o planeta. A derrota do trumpismo pode abrir uma porta para uma política ambiental americana na busca da quase identidade homem/natureza.
No dia 03/11/2020, os americanos decidem sobre o futuro da relação homem/natureza na Terra.