Mato Grosso, o Estado do Turismo

Hoje vamos de #tbt! Aproveitando essa hashtag, trazemos para reflexão meu primeiro artigo, publicado em 14 de junho de 2006, no Jornal A Gazeta. Intitulado 'Mato Grosso, o Estado do turismo'.

Do momento onde foi redigido esse artigo para os dias de hoje, nossa expertise e visão de turismo enquanto setor econômico e de desenvolvimento endógeno ganhou um campo mais holístico e onde conseguir agregar o saber-fazer e o fazer-saber.

Isso porque tivemos sempre atuação voltada para empresas que atuam no turismo, em nossa experiência atuando na hotelaria e guiamento de turismo, em um segundo momento em cursos de qualificação profissional, e ainda num terceiro momento como docente em curso de graduação em turismo, extremamente positivo pois pudemos preparar para o mercado de trabalho profissionais já cientes de seus deveres e procedimentos de atuação.

Ao atuar na esfera pública, tivemos um divisor de águas. Isso porque conseguimos atrelar a visão mercadológica de modo mais amplo e integrador, capaz de reunir propostas para agregar serviços e equipamentos de apoio, turísticos, esferas de governo municipal, Estadual e Federal, e ainda COMTUR's e comunidade autóctone.

Continuo acreditando no inegável potencial turístico que Mato Grosso possui. Mas o calcanhar de Aquiles segue na gestão dessa riqueza, seja a nível municipal, seja Estadual. A democrática troca de gestão a cada 4 anos ainda faz estragos, visto que na troca de um prefeito ou Governador, bons projetos que vem sendo construídos são engavetados ou mudam sua trajetória.

Vale a ressalva para os gestores, que acreditem na presença e necessidade de TURISMÓLOGOS em sua equipe técnica, seja na localidade, seja na estrutura do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento ao qual vocês fazem parte.

Um trabalho elaborado a mãos certas, com cada setor engajado e atuante de modo efetivo, agregado aos Conselhos Municipais de Turismo, pode - e deve - perpetuar projetos na localidade e posteriormente na região, com perenidade de informações a serem retroalimentadas, dados reais, captação de recursos, abertura de faculdades e cursos de qualificação profissional e o principal, turismo estruturado com geração de emprego e renda o ano todo de modo sustentável, e não em períodos sazonais. Mato Grosso agradece podem acreditar!