Me tornei líder, o que eu faço?

 É bastante comum hoje em dia que novos líderes se sintam incompreendidos e ainda vivenciem sentimentos de ansiedade e angústia.

Se é seu caso, este artigo é para você.

Afinal, não é nada fácil, sair de uma posição na qual você é bom naquilo que faz e é reconhecido por suas habilidades e competências, para ocupar um cargo de gestão, que inclui realizar suas atividades e ainda liderar uma equipe.

Segundo relatório do Fórum Econômico Mundial, até 2020, inteligência emocional será uma das competências mais exigidas no mercado de trabalho. E quem não estiver olhando para isso hoje, pode estar fora do mercado de trabalho amanhã.

O líder de 2020 inspira, não ordena. Afinal de contas, com tantos estudos sobre comportamento humano, está cada vez mais claro que não podemos forçar alguém a executar uma atividade de forma exemplar - ela só fará se tiver motivação para isso. E, para isso, é necessário se aprofundar no conhecimento de pessoas e, mais que tudo, no seu autoconhecimento.

O principal desafio de um gestor que está iniciando essa caminhada, é aprender, de forma prática, o que muda de seu papel anterior para este.

Outro grande desafio de quem passa a contar com uma equipe é deixar de fazer as coisas, delegar a outras pessoas as atividades operacionais que você sempre fez muito bem e que, fizeram com que você chegasse neste novo cargo.

O importante – para o seu desenvolvimento e o crescimento – é que, aos poucos, você passe apenas a gerenciar a execução. É esse afastamento do operacional que abrirá espaço em sua agenda para pensar de maneira estratégica, como melhorar os processos da sua área, pensar em como atrair novos clientes, por exemplo.

Desenvolva os seus colaboradores

O papel do gestor é motivar, inspirar, entender e encorajar os membros de sua equipe. Também é ele quem deve estimular o desenvolvimento de habilidades e o conhecimento, lógico, que haja o interesse genuíno nesse processo de desenvolvimento, isso vai gerar um maior engajamento do colaborador, afinal eles vão perceber a importância da atividade para o crescimento profissional dele e para a empresa.

Alguns exemplos práticos de como fazer uma gestão interessada é não dar respostas prontas e sim ensinar a encontrar soluções, além de se organizar para ter tempo de conduzir feedbacks claros e frequentes.

Podemos citar, ainda, os pontos cegos da liderança, para não cair nesta armadilha. Devem estar atentos para desviar de comportamentos nocivos, que podem prejudicar você e a sua equipe.  

Para te ajudar a trilhar um caminho de sucesso nesse novo papel, separei, algumas dicas práticas e certeiras, que a Sófia Esteves, escreveu. Então, vamos lá!

1. Busque ser próximo e acessível a seus colaboradores.
2. Conheça bem cada profissional da equipe, para poder delegar atividades condizentes com a capacidade de cada um.
3. Como agora você é "um exemplo a ser seguido" e tem o papel de desenvolver pessoas, preocupe-se com a forma com que passa orientações e feedbacks.
4. Estabeleça uma relação de confiança e parceria com sua equipe.
5. Tenha sempre coerência entre o que fala e o que pratica, assim é mais fácil criar vínculos com seus colaboradores.
6. Agora você é uma fonte de conhecimento para sua equipe, então, mantenha-se atualizado.

O novo líder precisa ser, mais do que nunca, humano. E estar conectado com ferramentas de autoconhecimento e gestão de pessoas é uma forma de estar inserido neste novo modelo de liderança.

Se você está nesse momento, talvez os meus treinamentos, mentoria e coaching sejam fundamental nesse processo de crescimento. 

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Publicado originalmente em: www.eduardozanini.com.br

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Acredito que verdadeiros líderes são seguidos e admirados não somente pelas suas palavras, mas pelas suas atitudes. Tem uma visão clara (Propósito significativo, Imagem clara do futuro e valores claros), coloca as pessoas no lugar certo (conhecendo seus colaboradores), que constroem uma relação de confiança, que propõem metas e objetivos claros e possuem uma comunicação assertiva. 

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