A mediocridade não se mede apenas pelos feitos.
Já parou para pensar que, às vezes, julgamos as pessoas pelos seus feitos e ignoramos a sua história?
Sabe por que falo isso?
Porque a nossa origem, digo, família, localidade e cultura são ingredientes essenciais para a formação do nosso caráter e grandes influentes nas tomadas de decisões, principalmente no âmbito profissional.
Isso explica, por exemplo, a facilidade de um jovem, morador de área urbana, cursar uma universidade, diverso do que ocorre com aquele que reside em área rural.
Ademais, as limitações físicas também são pontos a serem considerados.
Quer um exemplo? Recentemente, li uma reportagem a respeito de um menino, que aos 12 anos realizou o sonho de ir ao cinema. Motivo? Ele é portador de uma doença degenerativa denominada atrofia muscular espinhal (AME).
Para muitos, ir ao cinema, é algo trivial. E também o seria para você, caro leitor, se eu não tivesse informado o quadro clínico da criança.
Percebe como faz diferença conhecer a história de cada um?
Percebe que o que é um feito medíocre para uns, para outros é uma conquista?
Bom, então vamos vitimizar as pessoas? Claro que não! Devemos ser tratados iguais.
O meu texto é apenas para lembrar que cada um de nós temos uma história, que pode justificar ou explicar o nosso presente.
Então, antes de julgarmos alguém, vamos nos colocar em seus sapatos?
Sara Ferreira de Oliveira, bacharel em Direito pela FAM - Faculdade das Américas, pós-graduada em Processo Civil e Direito Civil pela Escola Paulista de Direito – EPD.
Analista de Recursos Humanos PL. | Tetra Tech
7 aExatamente Sara, com a correria desfreada da vida, as pessoas esquecem de ter a empatia e acabam julgando e tomando suas decisões, por não querer gastar o seu precioso tempo em pensar, por ser mais fácil e rápido. Quando percebem, já é tarde demais. Isso acontece a todo momento e em qualquer lugar, na família, na escola ou no trabalho. Vamos refletir e mudar, porque amanhã pode acontecer com qualquer um de nós. Parabéns pelo seu artigo!