#A melhoria de competências: factor essencial para o #sucesso profissional

O sucesso profissional exige um contínuo processo de aprendizagem e de melhoria de competências académicas. O saber ser, o saber fazer e o saber agir, como defende Gondim & Cols (2003), são três pontos essenciais. O saber ser depende das características pessoais, reflete a atitude de autodesenvolvimento. O saber fazer refere-se ao know how para o trabalho e o saber agir, não menos importante é a capacidade de mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes para o trabalho. Certo que o esforço pela melhoria depende da atitude pessoal.

A aposta constante e contínua deve ser um dos objetivos de qualquer profissional ativo e dinâmico num contexto de mercado de trabalho na era da globalização, desde o empresário, ao empreendedor, ao administrativo, ao marketeer, ao gestor, ou até ao administrador.

Porém a sede de querer mais e fazer melhor não chega enquanto atitude pessoal. Momentos ideias quer pessoais quer profissionais para a aposta na formação e na educação superior não existem. Por parte do profissional implica a definição de uma estratégia pessoal, e uma forte capacidade de resiliência, esforço, empenho, mesmo perante inúmeras adversidades, como as dificuldades logísticas, a acessibilidade, as limitações financeiras ou até mesmo os projetos de vida adiados.

Por outro lado, para as empresas, mesmo em tempos de maior contenção orçamental, a aposta na educação e formação das pessoas deve ser continua. Aceitar que o conhecimento deve ser uma dinâmica, algo pro-activo na organização é crucial. Hoje, a oferta de ensino superior e principalmente a formação dirigida ao business manager é cada vez maior. Cabe ao individuo ter a vontade e atitude mas também compete às empresas serem as facilitadoras na ligação à Universidade. Ambas devem estar de mãos dadas e potenciarem sinergias.

Por último, a Universidade deve ser mais assertiva nas sua oferta curricular, em programas integrados, iniciativas de desenvolvimento on-job, palestras interactivas, etc. Deve ter ofertas ajustadas e deve procurar ser capaz de assegurar elevados níveis de sucesso profissional aos seus estudantes com programas académicos competitivos a nível nacional e internacional e com um significante contributo para o desenvolvimento social e de qualificação das pessoas.

Em alguns países, o caminho a trilhar é longo mas oferta do ensino superior de qualidade é uma realidade. Atualmente, a escolha é mais diversificada. O aluno tem mais facilidade em escolher onde, como, qual o regime, qual a duração e o curso de graduação que pretende. As empresas podem escolher programas customizados de curta duração ajustados e adaptados à realidade empresarial e à realidade de cada país. A verdade é que o excesso de oferta pode também não significar necessariamente qualidade. A pluralidade de cursos e de universidades, as parcerias e outros programas de intercâmbio entre universidades europeias e universidades africanas não está diretamente relacionada com a excelência.

As organizações que ousarem envergar por investir e dotar as pessoas de formação e de competências a nível de ensino superior de qualidade marcarão a diferença com quadros dotados de mais conhecimento, agregadores de mais competências e mais motivados. A recompensa poderá ser uma vantagem a médio e longo prazo mas acredito que será visível.

17 Setembro, Carmen Monereo

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos