MERCADO DE LUXO MOSTRA SUA FORÇA EM TEMPOS DESAFIADORES
Mercado de luxo desafia a crise e imóveis superam R$ 100 mil por metro quadrado!
O segmento imobiliário de altíssimo padrão no Brasil tem mostrado resiliência, mesmo com a Selic em dois dígitos há dois anos. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá e Florianópolis registram lançamentos que superam R$ 100 mil por metro quadrado.
Em São Paulo, apartamentos com selo de marcas como Armani e Versace têm atraído endinheirados que buscam design exclusivo e localização privilegiada, e até mesmo uma espécie de selo de aprovação de ícones do luxo. “Eles querem uma nova experiência imobiliária”, diz Álvaro Marco Coelho da Fonseca, diretor da imobiliária paulistana especializada no mercado de luxo.
Especialistas apontam que houve uma mudança de prioridade neste segmento após a pandemia, que quer localização e design, acima de grandes metragens. “Nossa clientela quer viver melhor e investir mais no imóvel”, afirma Claudio André de Castro, diretor da imobiliária carioca Sergio Castro Ouro, que recentemente vendeu a mansão mais cara do país, anunciada por R$ 220 milhões. A propriedade, no Leblon, dará lugar a 10 residências de até R$ 150 mil por metro quadrado.
Em bairros paulistanos como Itaim Bibi, os preços do metro quadrado dispararam, com valores que variam entre R$ 30 mil e R$ 60 mil, enquanto no Rio, a zona Sul vê preços de R$ 35 mil a R$ 50 mil, representando um aumento de 50% em dois anos.
“Os consumidores desejam um produto que ofereça exclusividade e esteja em uma área privilegiada”, observa Henrique Blecher, ex-CEO da Gafisa e fundador da Origem.
Fora do eixo Rio-São Paulo, o mercado de luxo também prospera, especialmente no Centro-Oeste, onde a riqueza do agronegócio impulsiona o crescimento. “Esse é um movimento nacional”, destaca João Gabriel Tomé de Oliveira, sócio-diretor da City Soluções Urbanas em Goiânia, explicando que as novas demandas incluem condomínios com infraestrutura completa.
Recomendados pelo LinkedIn
O mercado imobiliário de alto luxo deve manter os preços elevados mesmo com a alta dos juros em 2025, apontam os especialistas. Souza Lima, CEO da Meta, destaca que clientes de luxo “são menos afetados pelos juros, pois muitos não dependem de financiamento”. Quando utilizam crédito, é para aproveitar taxas próximas à Selic, graças às letras de crédito imobiliário (LCI), que oferecem vantagens fiscais, segundo Lima.
Aplicações de renda fixa como títulos de crédito privado pós-fixados, por exemplo, costumam pagar bons prêmios sobre o CDI. “Quem já tem o dinheiro para adquirir a propriedade à vista pode manter o valor em títulos com remuneração acima do custo do empréstimo e, assim, ganhar com essa diferença”, explica André Souyoltgis, diretor comercial da Coelho da Fonseca.
Fonte: Investnews
Deixo aqui um convite para os caros leitores deste artigo. É uma honra recebe-lo para juntos explorarmos novas perspectivas de viver no luxo. Há interesse em conhecer Empreendimentos de luxo na Capital? Destaco que todas as negociações são diretas com as Construtoras! Envie-me mensagem 11 98653-4567 Whatsapp o café nos espera!
Maria Elena