Mercado Imobiliário: Corrida Por Empresas Faz Aquecer o Mercado Corporativo
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Mercado Imobiliário: Corrida Por Empresas Faz Aquecer o Mercado Corporativo

Bons ventos são esperados para 2023. Analistas do mercado imobiliário apontam que os fundamentos são positivos para o próximo ano, principalmente pela alta demanda na busca por imóveis comerciais.

O cenário de imóveis vazios em meio a pandemia de COVID-19 está se tornando distante. As empresas já não estão mais em regime de home office e a procura por escritórios cresce a cada dia – inclusive já se prevê a falta de espaço para locar em áreas como a Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, o maior corredor financeiro do Brasil.

“Com a alta demanda os preços já começam a apresentar alta. O metro quadrado já é o mais elevado da cidade, de R$ 250 a R$ 300", explica Marco Dal Maso, diretor da Mario Dal Maso. Há um ano, o valor do metro era R$ 195, houve um aumento de 28%, de acordo com a consultoria JJL, especialista no setor imobiliário.

Essa valorização não tem afastado os locatários, pelo contrário, hoje a taxa de vacância desses imóveis está em torno de 6%, sendo que a exatamente um ano ela atingiu o seu pico com imóveis que apresentavam 21,3% de vacância. Este movimento otimista será uma tendência para o setor de imóveis comerciais, em todos os tamanhos, iniciando-se pelas lajes de 500 m2 a 1000 m2, prédios classificação Triple A, propagando-se para demais categorias e metragens abaixo de 500 m2 e chegando aos conjuntos comerciais de 30 m2 a 100 m2.

“Durante o período de pandemia houve a entrega de diversos empreendimentos que estavam em construção, o que contribui para uma taxa de vacância tão elevada. Agora estes empreendimentos estão sendo absorvidos pelo mercado muito rapidamente”, conta Marco.

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