"​- Meu líder que precisava ouvir isso"​
imagem retirada do blog da RunRun.it

"- Meu líder que precisava ouvir isso"

A frase que intitula este artigo ressoa sempre que falo sobre diversidade e inclusão numa sala. Dói escutar ela e dói lembrar que hoje a realidade de muitas organizações ainda é de escantear uma pauta (DEI) tão relevante à área de recursos humanos.

Me dói escutar algo assim porque na maioria das vezes em que as empresas oferecem treinamentos sobre inclusão as salas lotam, mas quase nunca existem pessoas em cargos de liderança na plateia. Essas pessoas, na maioria das vezes, estão sendo orientadas ou escolhendo tratar máquinas e processos como sua maior fonte de capital - deixando para depois a formação das suas equipes.

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Líderes deveriam comprar para si a ideia de que construir equipes fortes, diversas e criativas é a única coisa que precisam fazer. É através e com essas equipes que os seus resultados acontecerão! Luciana Camargo diz que "O líder deve sempre funcionar como elemento catalisador, um articulador que busca enxergar como atingir os objetivos desejados frente a quaisquer circunstâncias." e eu concordo com isso - porém reforço que diversidade e inclusão não são um simples objetivo a ser alcançado, uma meta a ser batida.

E é por isso que pessoas que lideram outras pessoas precisam ouvir mais (muito mais) sobre esse tema. Devem fazer cursos, leituras, entrar em debates, rodas de conversa e tudo mais que houver nessa vida, pois, para que haja segurança e confiança nas relações é preciso que exista um mínimo de conhecimento sobre a realidade alheia. Caso tu não saiba, ainda existem líderes que não entendem porque mulheres fazem parte de um grupo minorizado e proferem a simbólica frase: 'não são minoria pois mulheres são a maioria em número'.

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Jogo luz sobre a importância de capacitarmos as lideranças por entender que a educação é a única forma de transformar a realidade. E empresas que escolhem educar, que oferecem espaço para o aprendizado contínuo e coletivo, tendem a conquistar uma fatia de mercado muito maior do que aquelas que permitem que seus líderes estejam fora das salas de aula.

Você deve estar pensando: - Beleza, Eliane! Entendi que preciso estudar sobre esse assunto - ou no mínimo passar a considerar ele como algo a ser estudado em breve. Mas, por onde eu começo?

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Vem cá, te dou a mão! Mas saiba, desde já, que ninguém tem obrigação de te letrar, viu? Quando você tiver dúvidas sobre, sei lá, a sopa de letrinhas LGBTQIAP+, vai ser bem mais legal da tua parte assistir um vídeo legal da Rita Von Hunt do que perguntar a uma pessoa que faça parte dessa comunidade sobre isso. Ocupe seu lugar de escuta diariamente e evolua o seu ponto de vista! (Aprendi essa com a Ana Paula Passarelli MSc ) Agora umas dicas para que você, pessoa em cargo de liderança, comece seu caminho em DEI (diversidade e inclusão):

As dicas acima foram experimentadas por mim e por muitas pessoas que conheço. Essas pessoas passaram a tratar a diversidade e a inclusão como parte de si mesmas, como um valor - não mais ou somente como prioridade - afinal elas mudam de intensidade e de lugar. E é esse o convite que te faço hoje: que você se abra para o novo e permita que o bichinho de DEI te morda. Prometo dias melhores e mais bonitos se você conseguir aplicar o que aprender na prática, viu?

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Esse conteúdo faz parte do meu projeto do Programa de Aceleração de Creators do Linkedin e eu espero que ele tenha sido útil para você! #AceleraCreatorLinkedIn #Diversidade

Sylvia Hartmann

Fundadora e CEO da Remota. Mestra e pesquisadora na FEA/USP sobre trabalho flexível. Podcaster, palestrante, Instrutora LinkedIn Learning. Embaixadora do trabalho distribuído no Brasil.

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