Michael Phelps
Os números de Michael Phelps são realmente extraordinários.
Conquistou trinta e sete recordes mundiais, maior número de medalhas de ouro (oito) olímpicas em uma única edição.
Ao obter a sua 19ª medalha olímpica nos Jogos de Londres 2012, tornou-se o atleta mais medalhado da história dos Jogos Olímpicos.
Ao ganhar a prova dos 200 metros estilos, nos Jogos Olímpicos de 2012, tornou-se o primeiro nadador do mundo a conquistar o título olímpico, três vezes consecutivas na mesma especialidade a nível individual
Nos Jogos de 2016, ao ganhar o ouro no revezamento 4x200m livre, mesmo participando de um esporte individual, Phelps se tornou o maior medalhista olímpico por equipes
Ainda nos Jogos de 2016, com a vitória nos 200m borboleta, tornou-se o nadador mais velho (31 anos e 40 dias) a ganhar uma medalha de ouro olímpica em provas individuais da natação, quebrando uma marca que existia desde os Jogos de 1920 até o seu compatriota Anthony Ervin tornar-se o atleta mais velho a ganhar uma medalha de ouro olímpica individual na natação aos 35 anos de idade.
Embora o potencial de Phelps já tenha chamado atenção desde sua infância quando começou a nadar devido diagnóstico de Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e os resultados já impressionavam, um dos seus diferenciais estava sendo aperfeiçoado fora das piscinas.
Esta habilidade determinante para seu sucesso pode ser definida como inteligência emocional.
Durante sua carreira, duas vezes ao dia, Phelps fazia a visualização mental da prova de natação perfeita como resultado de uma técnica conhecida como VMR (Visualization and Mental Rehearsal), ou seja, visualização e ensaio mental.
Segundo seu treinador Bowman: “Toda noite antes de dormir e toda manhã logo ao acordar, Phelps se imaginava pulando dos blocos e, em câmera lenta, nadando impecavelmente. Visualizava suas braçadas, as paredes da piscina, suas viradas e o momento da chegada.”
Bowman acreditava que, para um nadador, o segredo da vitória era criar as rotinas certas. Já que Phelps tinha o físico perfeito para a modalidade, seu diferencial como treinador era ensiná-lo a ser o nadador mentalmente mais forte na piscina.
Outras lendas como Michael Jordan, Tiger Woods, Tom Brady e Michael Phelps são alguns dos adeptos dessa técnica.
Embora a inteligência emocional seja melhor ilustrada na estratégia de competição, esta habilidade foi imprescindível para que ele vencesse seu maior adversário, a depressão.
Por incrível que pareça, os recordes não superaram seu desejo de desistir de seus sonhos.
Isso só reforça que o controle emocional deve ser protagonista em nossas vidas independente do momento.
A mensagem aqui é que todos nós podemos aprimorar nossa inteligência emocional através da VMR ou diversas técnicas existentes no mercado.
Nós não conseguimos eliminar os sentimentos, mas conseguimos identificá-los e controlá-los através da expansão da inteligência emocional. Ela vai desenvolver a sua disciplina e fazer com que você consiga não eliminar, mas reconhecer suas emoções e controlar suas reações a elas.
Como dica de leitura, o livro “O Poder do Hábito” de Charles Duhigg que comenta a rotina de Michael Phelps.
Até o próximo!
Abs,
Ricardo Santos