Minha experiência no Instituto Taqtile
Oi, eu sou Alanda, tenho 22 anos, sou baiana e estudante de Engenharia. Apesar da minha formação técnica, foi no design que encontrei uma nova paixão e um universo cheio de possibilidades. Neste texto, quero compartilhar um pouco da minha trajetória, como o Instaq – Instituto Taqtile tem sido parte fundamental dessa jornada e, no final, trazer algumas dicas que podem te inspirar também.
Design ou Engenharia? Afinal, onde se conectam?
Desde cedo, eu sonhava em estudar Engenharia. Sempre fui fascinada pela arte de criar, planejar e dar vida a algo que antes existia apenas no papel. No ensino médio, tinha certeza de que Engenharia e eu éramos como peixe e água: inseparáveis. Nunca considerei outra graduação, era isso ou nada.
Mas ao entrar na Universidade, a realidade bateu à porta. As disciplinas eram densas, e havia muito cálculo (e coloque muito nisso 🥲). Foi aí que a dúvida começou a surgir: será que eu realmente me conecto com a Engenharia? Será que existe algo nessa área que me faça sentir aquela paixão inicial de novo? Enquanto me desafiava com cálculos intermináveis, fui explorando as diferentes áreas dentro da Engenharia da Computação e, no meio disso fui apresentada ao mundo da programação. Naquele momento, tive certeza de que havia encontrado a profissão dos meus sonhos: Desenvolvedora Front-End.
Parecia perfeito! Eu adorava desenhar telas (mesmo sem entender muito bem o que isso significava na época) e tinha uma paixão crescente por construir interfaces. Era o casamento ideal entre criatividade e lógica — pelo menos, era o que eu acreditava. HTML, CSS, JavaScript, React… Códigos e mais códigos! Era bom, animador, mas algo me dizia que eu ainda poderia ir um pouco além.
Após incontáveis horas navegando pela web, me deparei com o Figma. E foi aí que caí na toca do coelho, descobrindo o mundo de User Interface Design. Aprender a mexer no Figma rapidamente se tornou meu passatempo favorito. Participei de workshops, fiz minicursos e aprendi o suficiente para sair do zero e me conectar com a área, absorvendo princípios, regras e fundamentos do design.
No entanto, apesar do entusiasmo, ainda sentia uma insegurança em me arriscar a trabalhar como freelancer. Foi então que decidi procurar oportunidades em locais que aceitassem pessoas iniciantes, onde eu pudesse aprender enquanto colocava a mão na massa. Então, começa aqui a minha trajetória no Instaq – Instituto Taqtile
Ah, e uma coisa importante: não desisti de Engenharia da Computação. Na verdade, o design transformou como enxergo a área, trazendo uma perspectiva voltada à experiência do usuário. Por isso, sigo firme na formação, unindo lógica e criatividade para criar soluções que realmente façam a diferença.
Eu e o Instituto Taqtile
No meu primeiro mês como aluna da Instituto Taqtile, passei pelo processo de onboarding, uma etapa que tem como objetivo mergulhar nos principais temas relacionados ao design, entender as dinâmicas aplicadas e absorver a cultura organizacional da Instituição. Apesar de ser um conteúdo extenso e denso, tive o acompanhamento de mentores e alunos mais experientes, que estiveram sempre por perto para nos guiar e esclarecer dúvidas ao longo do caminho.
Ao final dessa etapa, veio o grande desafio: apresentar um projeto que aplicasse, na prática, tudo o que havíamos aprendido. Mas calma, não era tão assustador quanto parecia! O projeto foi sendo construído aos poucos, de forma estruturada. Começamos com uma Desk Research, passamos por dinâmicas de Look & Feel, criamos um protótipo no Figma e finalizamos com a apresentação dos resultados.
Meu projeto foi baseado em um aplicativo para planejamento de viagens. O grande diferencial? A implementação de Inteligência Artificial para sugerir roteiros próximos aos locais de hospedagem dos usuários e indicar destinos em alta nas redes sociais. Foi uma experiência incrível, que me permitiu conectar criatividade e inovação em uma solução real e prática.
No processo de onboarding, meu maior desafio foi a apresentação, lidar com a ansiedade de apresentar para um grupo de pessoas e conseguir explicar com clareza o meu projeto. Felizmente, o Instituto Taqtile oferece um ambiente acolhedor, rico em feedbacks construtivos, que nos ajudam a identificar nossos erros e compreender como podemos melhorar.
Bom, acho que meu projeto tem muito a ser lapidado (mas estou satisfeita com o resultado) colhi todos os feedbacks que recebi para que eu pudesse compreender como melhorar minhas habilidades.
Depois do onboarding a história continua…
Após apresentar meu projeto de onboarding, chegou o momento mais esperado: colocar em prática tudo o que aprendi nesses meses, agora em projetos para clientes reais. Era hora de colocar as cartas na mesa!
Meu primeiro desafio foi o redesign de um site, onde tive a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos até então. Com o acompanhamento de mentores, vivi minha primeira experiência de contato direto com um cliente, em um processo enriquecedor e repleto de aprendizados.
Agora, quero compartilhar com vocês as etapas que segui nesse projeto, algumas lições valiosas que absorvi e os desafios que enfrentei ao longo do caminho.
Primeiros passos: Dinâmica de Look & Feel
No processo de “Look & Feel”, o objetivo principal é capturar a visão do cliente para o projeto e alinhar expectativas sobre a estética e a identidade visual. Nessa etapa, são apresentados ao cliente estilos estéticos que possam se adequar a proposta do projeto dele.
Nessa etapa, são apresentados ao cliente, estilos estéticos que possam se adequar a proposta do projeto dele.
Minha maior dificuldade foi entender o que deveria levar para o cliente, compreender os estilos e o porquê de apresentarmos eles, levei algumas boas horinhas para conseguir alinhar e justificar minhas escolhas.
Parando de pensar em estilos para pensar em estrutura
Após o Look & Feel, foi a hora de criar os wireframes — o esqueleto do site. Aqui, organizei a estrutura e o conteúdo textual da página, focando no que o usuário veria na tela. Esse processo me mostrou o quanto é essencial planejar, antes de pensar nas cores e nos detalhes visuais.
Um conselho valioso do meu mentor Avati foi buscar referências em todos os lugares e “sair da caixinha”. Isso desbloqueou minha criatividade e fez tudo fluir com mais naturalidade.
Ninguém é fã de telas brancas e pretas ou de ficar organizando textos; mas acredite: todo esse esforço faz uma diferença enorme no resultado. Vale super a pena!
Enfim, a Cereja do bolo: Criando as telas no Figma
Essa foi a etapa do famoso “brilho nos olhos”. Sou apaixonada pelo Figma e perco horas explorando cada funçãozinha que ele oferece. Dar vida aos wireframes fez tudo ficar mais incrível. Visualizar as telas ganhando forma me fez sentir como a fada madrinha, usando sua varinha mágica para transformar a Cinderela. Dessa etapa, trago alguns aprendizados para compartilhar:
Referências nunca são demais: Quando comecei a construir as telas no Figma, um dos maiores desafios foi a falta de criatividade. Eu passava horas pensando em como organizar ou melhorar algo. Depois que entendi que poderia fazer bom uso de referências, consegui agilizar minhas demandas. Visitar outras páginas e projetos, e entender o porquê de certas escolhas de design, me ajudou muito a desenvolver as páginas do site.
Por fim, outro desafio nessa etapa foi apresentar as telas ao cliente. Confesso que é mais fácil criar do que explicar; mas tenho me saído bem.
Meu workshop no Instituto Taqtile
Além de compartilhar meus aprendizados com vocês nesse texto, também fiz um workshop para os demais alunos, baseado no livro“Não me faça pensar”, de Steve Krug. Ele aborda a usabilidade e traz princípios para a construção de telas que não exijam muito esforço cognitivo dos usuários. Não entrarei em muitos detalhes, mas deixo a recomendação de leitura. O livro é tranquilo de ler, curto e simples de entender.
O maior desafio dessa etapa foi saber o que levar para o workshop. Além de lidar com o nervosismo da apresentação, enfrentei um dilema pré-workshop: como apresentar um livro? Minha mentora, Iana Joaquina , me fez uma provocação importante: o que você quer passar? Você quer fazer um resumo do livro? Trazer algumas partes que chamaram sua atenção? Após definir o objetivo da apresentação, foi mais fácil organizar e criar o conteúdo.
Dica bônus: Quanto mais você fala sobre algo, mais fácil fica entender o que deseja transmitir. Acho que envolvi esse livro em todas as minhas conversas recentemente, o que me ajudou bastante a identificar os pontos mais importantes.
Encerrando (mas só por enquanto)
Esse é apenas um pequeno relato sobre minha experiência na Instaq – Instituto Taqtile . Desde o início, tenho enfrentado desafios que me tiram da zona de conforto e me fazem refletir profundamente sobre minhas ações e decisões. Tenho aprendido muito e sigo com a expectativa de me tornar uma pessoa cada vez mais aberta a novas oportunidades, disposta a crescer e evoluir continuamente. Não busco ser uma profissional que “sabe tudo”, mas alguém em constante aprendizado, sempre explorando novos horizontes. Quero descobrir, criar, desenvolver e, claro, compartilhar tudo o que aprender pelo caminho.
Se pudesse deixar uma mensagem final, seria esta: nunca subestime o poder da curiosidade e da coragem de aprender algo novo. Você nunca sabe até onde uma nova paixão pode te levar.
Até breve!