Minicidades: os bairros planejados poderão ser uma tendência entre os brasileiros?

Minicidades: os bairros planejados poderão ser uma tendência entre os brasileiros?

No ano passado, diversos veículos e empresários do setor imobiliário falaram sobre como as restrições da pandemia levaram as pessoas a repensarem suas relações com a casa e a mobilidade, e como essa mudança impulsionou uma nova tendência no mercado imobiliário. Inclusive já fiz alguns posts sobre o tema. 

Este ano não será diferente. 

Ainda vamos observar a tendência dos imóveis compactos bem localizados em termos de mobilidade urbana, nos grandes centros, como alternativa as pessoas que estão buscando a primeira moradia, mais comodidade, praticidade ou simplesmente redução de custos mensais. Nestes projetos vamos sempre verificar as alternativas de serviços compartilhados que estão cada vez mais evoluindo, chegando a alguns casos de carros por assinatura disponíveis no condomínio.

Esta tipologia já responde por cerca de 32% dos projetos em SP e 11% dos projetos no RJ, apenas para usar como exemplos estas duas capitais.

Mesmo com esta representatividade dos produtos compactos, o mercado imobiliário tem o desafio de desenvolver bairros planejados que proporcionem espaço e conforto no lar com a comodidade de resolver tudo perto de casa. 

O propósito é reunir serviços, escritórios, centros de compras, escolas, centros médicos. Tudo para que o morador não precise sair dessa "minicidade" para nada, seguindo um conceito muito badalado na Europa de se viver a um elevador de distância de tudo o que você precisa. 

Um dos exemplos desses bairros planejados aqui no Brasil está em São José dos Pinhais, em Curitiba. O projeto do ex-prefeito Jaime Lerner vai reapropriar o antigo autódromo para dar lugar a um condomínio de alto padrão. Parte da pista do circuito será mantida para corridas e um parque.

Outro projeto que ganhou impulso é o Aretê, que contempla uma área de 6 milhões de metros quadrados de Búzios, na Região dos Lagos fluminense. O bairro terá pista de ciclismo, escola, aeroporto, golfe, hotel, marina, área comercial e até fábrica de cerveja. 

Embora essas projeções ainda estejam voltadas a um mercado de alta renda, a tendência, a longo prazo, seguirá para todos os segmentos, pois é um caminho sem volta. Afinal, se tem uma coisa que passamos a valorizar ainda mais depois da pandemia, é o nosso conforto, o tempo perdido em grandes deslocamentos e como isso impacta na nossa saúde física e mental.

 

Hoje já resido em um bairro planejado, completamente maravilhoso poder morar, trabalhar, estudar e ter qualidade de vida no mesmo local, a passos de distância. E é sempte um prazer apresentar aos meu clientes essa qualidade de vida, ter sua empresa e sua casa tão perto, além de tudo sem utilizar veículo, contribuindo para meu ambiente em um futuro melhor. Aqui já contamos com Aeroclube, Aeropark (área industrial) área comercial e residencial. E dentro do bairro já está pra ser entregue um condomínio que possui praia 🏖 artificial e muito diversão de área comum. Realmente uma tendência que só cresce

Veronique F.

Co-founder e Chairwoman of the board @ Coliiv

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Nós, da Coliiv, estamos apostando que o compartilhamento de moradia ainda vai crescer muito - em todas as idades - por diversos motivos, que vão da diminuição de renda, até o desejo de companhia e de apoio, físico e/ou emocional.

Andre Cunha

MRED+U Real Estate Advisor

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Bela iniciativa

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