MOEDOR DE REPUTAÇÕES

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O orçamento de 2021 aumenta de maneira ilegal os gastos com investimentos, sob pressão dos ministros Tarciso Gomes e Rogério Marinho, se não por ordem do presidente Bolsonaro, pelo menos com o beneplácito do mesmo, vez que inauguração de obras é seu sonho de consumo para um ano eleitoral.

 Isso além de “furar” o teto dos gastos irá desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O valor do auxilio emergencial subiu de R$ 36 bilhões para R$ 44 bilhões.

O valor de emendas de deputados e senadores é o valor recorde de R$ 48,8 bilhões.

O orçamento deveria ser de R$ 1,486 trilhão e após uma série de manobras fiscais para atender emendas parlamentares teve aprovado R$ 1,518 trilhão, gerando um déficit de R$ 32 bilhões.

A meta fiscal para 2021 é um déficit de R$ 247,1 bilhões para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência).

Educação sofreu corte de 27%, ciência e tecnologia de 28,7% e a saúde com toda pandemia teve corte de 36 bilhões.

Após humilhações implícitas e explicitas sofrida por Guedes, por parte do presidente Bolsonaro e sua “entourage” sua biografia tem sido desgastada ao longo do exercício do cargo.

Resta saber se quando ele sair do governo Bolsonaro ainda irá restar alguma biografia a ser preservada.

Aliás, a grande qualidade de Bolsonaro é destruir ou tentar destruir a reputação das pessoa que fazem parte da sua equipe, qualidade essa demonstrada desde a época de sua campanha presidencial até hoje.

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