A MORTE DE DOMINGO ALZUGARAY
Leio agora no site da DINHEIRO, onde militei, a morte de um sr. barão da mídia, no bom sentido.
Tive dois encontros fortuitos com ele em sua sala, já debilitado
Trocamos conversas e afagos.
Um gentleman.
Sua morte sepulta uma era de grandes jornalistas, cujas gerações que se sucedem não são nem a sombra do que representam.
Roberto Civita, Roberto Marinho, Samuel Wainer, Frias, o clã Mesquita entre outros.
Gente que empreendeu, que sentiu o Jornalismo em sua essência.
O faro da notícia, a chama da reportagem.
Há, entretanto, o lado obscuro.
Compactuaram, vale lembrar, com o status quo.
E não entenderam a onda da Tecnologia, não preparam adequadamente a sucessão em suas empresas.
O resultado está aí, às escancaras.
Desemprego, jornalismo magro, ralo, escasso e submisso a qualquer tostão de publicidade que pingue no vaso.
Principalmente de dinheiro público.
Mas a fidalguia do sr. Alzugaray me comoveu quando nos encontramos e falamos rapidamente sobre a revista.
Grande perda!
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