MOVER-SE EM ACRÔNIMOS | Inspirar para Ressignificar e Interagir para Sentir, Por Iris Maltez
Já experimentou fazer um acrônimo com as letras do seu nome referenciado pelo seu propósito de vida? Experimente. É divertido e inspirador
Acrônimos, também conhecidos como siglas, são vocábulos ou reduções literais baseadas nas letras ou sílabas iniciais, isto é, palavras formadas pela junção das primeiras letras ou a junção das sílabas iniciais de um grupo de outras palavras que normalmente representam uma ideia ou designação. Por exemplo: VUCA e BANI mesmo em inglês, estabelecem um conceito a respeito do mundo atual, o termo VUCA que significa (Volatility, Uncertainty, Complexity, Ambiguity, em tradução livre significa: volatilidade, Incerteza, Complexidade, Ambiguidade) já está dando lugar a palavra BANI que significa em inglês (Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible) e em português: frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível, conceito que passou a ser usado especialmente para descrever o panorama pós-pandemia e que podem nos orientar nas mudanças em nosso cotidiano.
O que torna o presente tão diferente? Vivemos um momento único? Ou mais um momento modificado pelos fatos históricos? E que novo é esse que estamos comparando ser normal? Me dei conta que a cada dia que passa, estamos mais acelerados e não valorizamos tanto a alegria. Não aquela das redes sociais, mas aquela que lhe dá um ínfimo e sutil frescor na alma e que só quem olha a vida com sapiência salva-se quando a percebe com humor.
Será que estamos ficando cada vez mais chatos e sem alegria? Estamos intolerantes. Eu mesma que amo tanto a vida, otimista por natureza, não paro de resmungar. Razões não nos faltam, o custo de vida, a violência, as guerras ideológicas, a falta de vacina, as filas que ultrapassam quinze minutos, a sem igual falta de autoridade das nossas autoridades, a nossa indefinição, a desigualdade num mundo de busca de equidade, o dia a dia difícil, a falta de entusiasmo.
Nas esferas de importância, dizem que olhar para o passado nos faz entender o presente e sonhar com o futuro. Quero sempre que ele seja o agora. Nós seres humanamente alegres temos a necessidade de olhar o mundo pelo lado menos tedioso, não pensem que não nos preocupamos, mas por vezes, o ser humano enquanto produz violência, produz arte, ando lendo crônicas, nelas, podemos entender sobre algo importante com certa leveza e humor, o que me inspira a escrevê-las. Contudo, somos capazes em meio a toda vilania do ser humano, perceber gestos de inocência, em que li em uma das crônicas, ser a alegria poética que dura para sempre.
O que seria de nós sem a ironia? O sarcasmo? Ou o afetuoso sorriso de uma criança? Até mesmo aquele rir sem motivo aparente, motivado somente por outra pessoa ao nosso lado. Hoje já se entende, pela velha e nova neurociência que os neurônios-espelhos proporcionam a imitação das ações vividas por indivíduos em observação, ou seja, nosso cérebro quando motivado, reconhece a fisionomia e acaba gerando uma imitação de forma automática e inconsciente. Por exemplo, ao interagir com outros indivíduos, facilitando as relações socais experimente sorrir, esta ação pode melhorar todo o sistema respiratório e imunológico seu e de quem estiver ao seu lado, liberando substâncias em que diminuem o estresse. O bem-estar causado pelo riso é notável e pode criar um ambiente mais agradável.
Ao mover-se em inspiração, entendemos que o ser humano é indivisível e ao olharmos para o ambiente corporativo, a importante valorização do capital intelectual, faz com que as empresas contratem pelo senso e humor e não pela técnica. Por que método? hoje em um cenário de rápidas e constantes mudanças, devemos ter pessoas preparadas de maneira ágil e eficaz para as intempéries do tempo vivido no agora. Aí você me pergunta? O que isso tem a ver com o riso?
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Tudo! Sabemos que o mundo não deixou de ser menos volátil, a agilidade faz toda a diferença, não deixou de ser incerto, mas nos colocou mais ansiosos e em sua complexidade ambígua, nos faz viver em um mundo não linear de muita incompreensão.
Compreender o outro como um neurônio espelho é sim, motivar pela prática, cultura e efeito. Um bom profissional não é mais aquele que domina tudo, é aquele que mobiliza o outro pelo exemplo, ou seja, promover o bem-estar coletivo pelo riso é movimentar-se.
Sabemos que esse cenário de medo, impotência e insegurança nos tira o senso de humor. A inconstância é inerente a atual situação da globalização, acabamos preocupados com a segurança, integridade, inteligência, inovação, paixão e obvio excelência para ter diferencial no mercado competitivo. A questão não é saber mais e preocupar-se preocupar-se de menos, é corresponder a necessidade de paciência do momento, é entender que promover homeostasia no outro é viver de memórias emocionais significativas, é movimentar-se como agente de transformação.
“When You Smile to the World, the World Smiles Back”
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