Mudança de ótica organizacional - Foco cultura e pessoas.

Mudança de ótica organizacional - Foco cultura e pessoas.

Se pudéssemos voltar em 2012 e aconselhar profissionais que estavam entrando no mercado de trabalho, tudo mudaria. Por que eu digo que “tudo mudaria”?

A área de Recursos Humanos era um “tirador de pedido”, sim, apenas contratava, demitia e cumpria os treinamentos mandatórios. Não existia uma visão estruturada para “pessoas”, olhar para carreira, reconhecimento, desenvolvimento e sucessão.

Há poucos anos, quando alguém era convocado para uma entrevista, a primeira coisa que o candidato pensava era em entrar no site e decorar os valores da empresa, só decorar, pois o não entendia o que a empresa queria por trás daquelas frases. Também era assim pelo recrutador, pois como as empresas não sabiam da força que uma cultura robusta tinha, ela apenas escrevia valores por escrever e em contrapartida os próprios funcionários não conseguiam conectar as frases dos valores com a realidade vivida.

Hoje a área de Recursos Humanos mudou da “água para o vinho” e na maioria das empresas está recebendo o valor que merece. Esse movimento do RH ganhar força foi extremamente benéfico para as empresas, refletindo positivamente nos resultados do negócio.

A cultura organizacional é o DNA da empresa, coordena o desenvolvimento e funcionamento dela. A seleção natural feita dentro do ambiente organizacional é movida pelo DNA, lembram da fala de Darwin, “Os mais aptos sobrevivem”? Isso mesmo, se os seus valores pessoais se identificam com os valores da empresa em que trabalha, tudo caminha bem, já se for o contrário, os dias trabalhados serão mais difíceis, as entregas “aquém do esperado” e uma hora ou outra algum dos lados irá desistir.

Volto ao primeiro parágrafo, se um tempo atrás tivéssemos a visão de hoje, teríamos menos profissionais frustrados, até ouso falar “acomodados”.

Como não mudamos o passado, vamos fazer com que o hoje seja melhor, que as pessoas certas estejam na posição correta e que as organizações amadureçam cada vez mais o olhar para “pessoas”.

Para quem não tem essa visão de empresa com a área de Recursos Humanos em desenvolvimento, parece utópica a minha fala. Mas não é, existem muitas empresas caminhando para que o “Match” de colaborador e empresa sejam feitos, que a jornada do colaborador seja mais leve e priorizando o desenvolvimento. Isso faz parte da estratégia para que os objetivos da empresa sejam atingidos, sendo bom para ambos os lados.

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