Mudanças na DUIMP: o que esperar para 2025?

Mudanças na DUIMP: o que esperar para 2025?

Mudanças à vista na DUIMP: o que esperar para 2025?

A Receita Federal deve anunciar no próximo dia 18 de dezembro uma atualização sobre o cronograma de desligamento do Siscomex (DI/LI), inicialmente previsto para janeiro de 2025. 

Apesar disso, especialistas e operadores do setor têm levantado uma preocupação: será que janeiro é mesmo o momento ideal para a ampliação da obrigatoriedade da DUIMP, especialmente para cargas aéreas?

O que está em jogo?

  • Ainda existem desafios técnicos, como a integração entre os sistemas estaduais e o Pucomex.
  • Operadores de carga aérea, como os do RIO-GALEÃO, apontam dificuldades no acesso a dados essenciais para cálculos de armazenagem.
  • A implementação completa da DUIMP ainda depende de ajustes importantes nos processos logísticos e de controle.

Se por um lado a DUIMP promete modernizar as operações, por outro, a transição ainda enfrenta obstáculos. 

Empresas e profissionais do setor estão atentos e aguardam definições mais claras para se prepararem para 2025. Vamos juntos acompanhar os próximos passos!


Brasil conquista 285 novos mercados em dois anos

Desde o início de 2023, o Brasil já conquistou 285 novos mercados para produtos agropecuários em 62 diferentes países, segundo os ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa) e das Relações Exteriores (MRE). Só neste ano foram 207 oportunidades abertas.

A mais recente conquista para o Brasil, anunciada na terça-feira (11) foi a aprovação do modelo de certificado sanitário internacional para que o país exporte penas de aves para o Canadá.

Também nesta semana, o governo brasileiro recebeu o anúncio da aprovação sanitária para que o Brasil exporte caranguejo ornamental vivo ao Japão, sem a necessidade de Certificado Zoos sanitário Internacional.

Entre as oportunidades de exportação brasileira inauguradas recentemente estão ainda a de mesentério e papada congelados de suíno — utilizados na produção de embutidos e alimentos processados — para as Filipinas e a de carne de aves para a Bósnia e Herzegovina.

Apesar disso, o valor total das exportações agropecuárias do Brasil deve recuar em 2024, após quatro anos de alta.

Segundo dados da Logcomex, de janeiro a novembro deste ano, as vendas do setor para o exterior somaram US$ 68,5 bilhões (FOB), uma queda de 10,2% em relação ao mesmo período de 2023 (US$ 76,3 bilhões).

O cenário está atrelado à queda no preço médio dos produtos do setor, em dólar, no mercado internacional.

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Calçados: entrada de produtos asiáticos derruba exportações

O aumento nas importações de calçados de países asiáticos, principalmente do Vietnã, da China e da Indonésia, manteve a queda nas exportações do setor em novembro.

No acumulado dos 11 primeiros meses do ano, as importações de calçados somaram 32,6 milhões de pares, alta de 23% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já as vendas para o exterior somaram 89,6 milhões de pares, recuo de 19,2% na mesma comparação. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

Em termos de valores, segundo números consolidados pela Logcomex, as exportações brasileiras de produtos do setor (SH2 64) alcançaram US$ 990,9 milhões (FOB) no mesmo período, uma retração de 16,1% em um ano.

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Os dados levam o setor para o segundo ano consecutivo de perda nas vendas para o exterior. Em 2023, também considerando o intervalo de janeiro a novembro, o valor total das exportações foi de US$ 1,2 bilhão (FOB), 12,4% a menos do que em 2022 (US$ 1,3 bilhão).

O valor total das importações de calçados, por sua vez, avançou 6,3% nos 11 primeiros meses do ano, abaixo do crescimento no volume, o que indica ainda uma redução no preço médio do produto importado.

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Comércio global desacelera no 4º trimestre, diz OMC

O comércio global de bens continuou a crescer no quarto trimestre deste ano, porém em ritmo de desaceleração. Para 2025, as perspectivas de expansão são consideradas incertas, segundo o Barômetro de Comércio de Bens da Organização Mundial do Comércio (OMC), divulgado nesta semana.

A leitura mais recente do barômetro, um índice de 102,7, acima do valor de base de 100, indica expansão do volume de comércio de mercadorias, mas, ao mesmo tempo, uma desaceleração em relação ao trimestre anterior, quando estava em 103.

Mas a OMC faz a ressalva de que a perspectiva “é obscurecida pela crescente incerteza econômica, incluindo possíveis mudanças na política comercial”, uma provável referência a eventuais barreiras tarifárias que podem ser levantadas pelos Estados Unidos a partir do próximo governo, que assume no início do ano que vem.

No Brasil, segundo dados da Logcomex, a corrente de comércio (exportações+importações) chegou a US$ 554,7 bilhões (FOB) no acumulado de janeiro a novembro, sendo US$ 242,4 bilhões em importações e US$ 312,3 bilhões em exportações.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, a corrente de comércio cresceu 4,2%. As vendas ao exterior avançaram 0,4%, enquanto o valor total de mercadorias entrantes no país teve alta de 9,5%.

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