Mulheres de Rel Gov
Quando iniciei minha carreira profissional na área de Relações Governamentais a primeira coisa que ouvi foi: milha filha, preste bem atenção – você é nova e precisa saber se impor.
Aquela explicação me soou como um alerta de como eu deveria me portar perante aqueles colegas de profissão. O que na minha visão, não seria muito diferente de outros meios profissionais, ainda que eu estivesse no centro político do país. Eu, que já havia passado por ambientes também dominado por homens, como lavouras de café e portos aduaneiros, agora me via no conglomerado de altos diplomas e de decisões importantes.
No começo foi mesmo difícil mostrar que aquela menina poderia ser tão capaz quanto muitos outros que lá estavam há tantos anos. Estar num ambiente predominantemente masculino não me fazia medo, mas demonstrava o quanto precisava ser firme em meus propósitos e me fazer ouvida.
Antes, a carinha bonitinha assumia um ar sisudo para conversar com parlamentares e assessores e mostrava aos poucos que comunicar, criar pontes, estratégias também poderiam ser feitas por mulheres. Os dias foram passando e o estigma de vestir uma saia ou vestido não era mais um obstáculo. Hoje, dez anos depois vejo com muito orgulho quanto as mulheres de relações governamentais fazem a diferença na profissão.
Nos corredores do Congresso Nacional e Ministérios vejo com muita satisfação cada vez mais mulheres fortes e capazes, assumindo postos antes apenas dedicados a homens, tomando decisões importantes para o nosso país, influenciado decisões positivas para o nosso crescimento e contribuindo para a nossa evolução nacional.
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