Muller Mineira

Introdução

 A Mueller é uma empresa formada a partir da união de três outras empresas o que ocorreu em 1937 quando Federico Jacob, Richard Meyer e Karl Muller assumiram a Metalúrgica Irmãos Mueller. Ela trabalha com prensagem de termofixos, injeção de plástico, pintura de peças plásticas, metalização a vácuo e cromação de plástico.

Os produtos da Mueller são mais voltados ao setor automobilístico. Como exemplo a utilização na fabricação de painéis, porta luvas, Protetores laterais, alça de segurança, parachoques, capô do motor etc.

Ela também apresenta as certificações ISO 9001 e 16949 e trabalha sempre em função de obter a excelência permanente. Demonstra-se preocupação com o meio ambiente por isso utiliza de processos que respeitem a biodiversidade e as culturas locais

A Muller é uma empresa em que ela e uma da principais fabricantes de componentes plásticos para a indústria automobilística e de informática, Além da Fiat e da HP, a empresa ainda é fornecedora da Iveco, Denso, Honda do Brasil, Volkswagen, Volvo, Toyota, Scania e Epson, dentre outras, tendo recebido diversos prêmios pela eficiência, entre os quais o concedidos pelas revistas "Dinheiro" e "Exame", Jornal Valor Econômico, todos em 2006 e de publicações específicas do setor automotivo sendo responsável pela fabricação de 90% dos painéis dos veículos Fiat e a maior fornecedora de caixas para impressoras da Hawlett-Packard (HP) na América Latina. a empresa passa a ter sua capacidade de produção ampliada para até 800 painéis por dia, o que significa que apenas no primeiro quadrimestre deste ano já registrou um incremento de 12,5% no volume produzido, com reflexos diretos no aumento do faturamento, geração de emprego e recolhimento de impostos, beneficiando o País, o Estado e as cidades onde estão localizadas em  São Paulo, Contagem e Matozinhos.

 10-Dados da Mueller

10.1)Razão Social: Mueller Mineira Indústria e Comércio de Plásticos Ltda

Endereço: Rua Américo Santiago Piacenza, n° 651.

Bairro: Bela Vista

Município: Contagem

CEP: 32010-030

10.2)Ramo da Atividade: Transformação de termoplásticos (fusão de plásticos)

 

10.3)Histórico

 

A união de três grandes talentos foi gerador da Mueller & Cia. Ltda, em 1937.o comprometimento e a vontade de vencer foram às matérias-primas para a consolidação da empresa.

1936 – Em dezembro os irmãos Mueller decidiram montar a empresa.

1937- Quando tudo começou:

Frederico Jacob, Richard Meyer e Karl Mueller, assumiram a metalúrgica irmãos Mueller e Cia. Começaram com a produção de botões, cabochões e  fivelas.

1950 – Pioneirismo:

Foi à primeira empresa a processar materiais com agentes expansores e injetar pára-choques, caixas de ventilação completas para automóveis e caminhões, em metalização a vácuo, em zinc-spray, pintura eletrocondutora e na execução de moldes de grande porte.

Em diversos segmentos a Mueller se destacou no desenvolvimento de prensagem de termofixos, injeção de plásticos, pintura de peças plásticas, metalização a vácuo e na cromação de plásticos.

1957 – Oportunidade:

A indústria automobilística chegou ao Brasil agregando um novo modelo de negócio.  Desde o princípio, a Mueller já estava qualificada para atender à demanda nascente.

1962 – Novos horizontes:

Uma nova gestão, com perfil empreendedor, assumiu o comando formulando planos de desenvolvimento e diversificação, que potencializaram os resultados, agregando a expansão dos negócios.

1972 – Conhecimento e capacitação:

Preocupado com a formação dos profissionais e acreditando no potencial do setor no Brasil, a empresa participou da fundação da primeira escola Técnica de Plásticos de Segundo Grau da América Latina, em parceria com o SENAI.

1975 – Mueller Mineira:

Nasce em 13/02/1975 à segunda unidade, a Mueller Mineira, localizada em Contagem-MG.

1984- Mueller Flex:

Visando diversificara linha de produção, dá-se início à produção de cabos de comando para a indústria automotiva, já na terceira unidade do grupo, Mueller Flex, sediada em Matozinhos-MG.

1999 – Parcerias estratégicas:

Foram firmadas parcerias tecnológicas com Geiger Technik, da Alemanha, e Hi-Lex, do Japão.

2003 – Inovação no modelo de gestão:

No contínuo movimento de transformação, um passo importante: renovação do modelo de negócio. A reformulação interna, com foco em resultados, transparência nos relacionamentos e dedicação em compreender e atender às necessidades do cliente permitiu a permanência saudável e competitiva da empresa m um mercado global, cada vez mais agressivo.

2007- 70 anos transformando:

A Mueller consolida-se de forma intensa. Surge o CTM – Centro Tecnológico da Mueller: pesquisa e desenvolvimento, engenharia avançada de olho no futuro. Um espaço e uma equipe dedicada à inovação. O CTM representa maximização dos conhecimentos por meio de parcerias com universidades e o estreitamento de relações com parceiros internacionais.

O período é de grandes desafios. A Mueller inaugura duas novas células, agregando novos processos produtivos. Foram somadas máquinas injetoras e uma instalação dedicada à pintura eletrostática de peças plásticas.

Engenharia

 

A Mueller tem um compromisso com o desenvolvimento  constante, através de alianças estratégicas globais, permite agregar a mais alta tecnologia em produtos  plásticos, além da montagem de subconjuntos.Know how e experiências capacitam a Mueller  a desenvolver quaisquer peças que estejam ligados às suas atividades.

A inovação, o conhecimento e a busca incessante  da melhoria contínua são os principais fatores que definem a competitividade.É fundamental agregar aos processos produtivos de engenharia, valor intrínseco no cotidiano da empresa. Paralelamente, a Mueller desenvolve sua capacitação para o co-design, permitindo oferecer uma solução diferenciada aos seus clientes.

Processos

 

A Mueller conta com recursos humanos de ponta para atuar na melhoria contínua e fortalecer seu modelo industrial, firmando e aprimorando a cultura de excelência de base e no cerne de seu negócio.

Com um parque fabril revitalizado disponibiliza design como ferramenta de forma permanente, oferece processos produtivos modernos, mais robustos e eficazes.

Além de recursos tradicionais, a Mueller disponibiliza o design como ferramenta para maximizar o valor do produto, gerando uma solução diferenciada e personalizada para necessidade.

A união entre esforço criativo, modernidade e ciência, somados conhecimento técnico específico na transformação de plásticos, sintetiza resultados eficazes.

Dentro dessa permissão, oferta uma solução completa, agregando design,  é o norte que orienta os engenheiros da Mueller, acrescentando um trabalho conjunto no desenvolvimento e aprimoramento das peças.

 

10.4)Integração Indústria/Comunidade (trabalho Social)

 

- A Mueller fez um projeto chamado Projeto Formare. A empresa em parceria com a Fundação Iochpe acredita e investe na formação de jovens profissionalizantes para o mercado de trabalho.

- Tem um projeto que os filhos dos funcionários têm aulas de reforços para ajudar nas aulas e na formação do aluno, os professores são funcionários da empresa que oferecem as aulas de inglês, gestão da qualidade entre outras.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 - Muitos alunos que formaram, foram contratados para trabalhar na empresa.

 

11-Organogramas do Laboratório/ Área de atuação do Técnico em Química.

 

11.1) Responsável  pelo laboratório

Wellington Portela –Responsável Técnico no laboratório de polímero.

- Técnico em Química -  Formação: Formado pela Fundação de Ensino de Contagem – Centec – Ensino Superior: Cursando Engenharia Química na faculdade UNA.

 

 

11.2) Responsável técnico

Luana Trevenvoli–Estagiária técnica – Formada pelo Cefet em  Técnico em Química –Ensino Superior em andamento na UFMG

 

11.3) - Responsável pela produção

Sr. Wilson Rezagli.

11.4) Estagiários em química

            - Devido a crise ter afetado as empresas, a Mueller teve que diminuir gastos, assim não possuindo estagiários em química no momento, mas já está com objetivo para o ano d 2010 contratar estagiário.

 

 

12)Laboratórios

 

12.1)Tipos de laboratórios existentes na indústria:

Existem dois laboratórios:

  • polimérico;
  • metrológico.

 

12.2)Tipos de análises realizadas em cada laboratório.

  • Laboratório metrológico (metodologista de ensaios):
  • Inspenção lay –out;
  • Calibração/Aferição de instrumentos;
  • MSA
  • Laboratório polimérico:
  • Simulador de envelhecimento;
  • Resistência a tração;
  • Avaliação de cor, alteração;
  • Resistência a luz ultravioleta;
  • Ponto de fusão;
  • Grau de brilho;
  • Golpe de pedra (revestimento para não arranhar);
  • Corrosão atmosférica industrial;
  • Módulo de elasticidade a flexão;
  • Teor de umidade;
  • Envelhecimento acelerado aos agentes atmosféricos (choques de testes);

 

12.3)Equipamentos existentes:

 

  • Laboratório metrológico (metodologista de ensaios);

-Responsável: Weberson

-Máquina dimensional – 2D

 

  • Laboratório polimérico:

-Weather/Fade Ometer, simula clima e luz, avaliação de cor, alteração;

-Espectrofotômetro: comparar a peça da empresa com o padrão, são três cordenadas, azul azulado, vermelho e cinza;

-Dinamômetro Kratos: Determinação de tração; agrupamento; modulo; resistência a flexão; compreensão;

-Gloss Meter;

-Melting Point: Determinação do ponto de fusão; Trabalho máximo 300°C;

- Plaina de Ertalhe elétrica: Entalha corpos de prova para testes de impacto;

-Pendulo de Impacto Microtest: Determinar o impacto IZOD ou CHARPY;

- Capela;

- Câmara de inflamabilidade;

-Reagentes:

  • Teste de tensão interna, ABS - Ácido Acético/Álcool isopropilico 1:1;
  • PP – IGEPOL
  • PE – Água com sabão
  • POM – Ácido Sulfúrico

- Mufla;

- Estufa: Secagem para não dá manchanças; temperatura máxima de 200°C, manipular com luvas;

- Freezer: Condicionamento à baixa temperatura (para saber se a peça vai resistir à baixas temperaturas);

- HDT/VICAT: Determinação da temperatura da distorção; ponto de amolecimento (com o óleo aquecido);

- Secador infravermelho: Determinação do teor de umidade para materiais, peso máximo 205g;

- Balança analítica: Peso máximo 205g;

- Plastômetro

- DSM – MI3: Determinação índice de fluidez;

       M             Índice de fluidez da FIAT (produção).

60 X Cortes

-Injetora Battenfeld: Injeção de corpos de prova;

- Gravelômetro: Resistência (Golpe de pedra);ensaio de golpe de pedra;pressão máxima de 100 psi;

- Câmara CV: Simulação de raio UV, simula umidade, envelhecimento acelerado combinado à ultravioleta, condensação;

- Câmara climática: Simula temperatura, condicionamento térmicos em geral, temperatura de - 40°C a120°C, umidade relativa 20% a 95% na faixa de 20 - 80

- Lavas olhos;

- Ducha;

12.4) Descrição da amostragem para matéria prima e produtos

- Pegam-se pequenas quantidades da matéria prima para saber a qualidade para a fabricação do produto e depois de pronto o produto passa pelo teste de qualidade novamente.

 

13) Produção

Estrutura Produtiva

Os investimentos são constantes em tecnologia, conhecimento e no aprimoramento produtivo. Hoje, a Mueller oferece diversidade por meio de equipamentos como soldagem vibracional, ultra-som e hot plate, máquinas de medição tridimensional, wheather o meter,câmara climática e equipado laboratório de testes de materiais e produtos, além de recursos de processo como a bi-injeção, injeção a gás e counter pressure, gerando resultados cada vez mais eficazes nas soluções disponibilizadas ao mercado.

 

13.1)Fluxograma fazer

 

 

 

 

13.2) Capacidade de produção

- A indústria tem capacidade de transformar 28 toneladas de matéria prima por dia;

- Aproximadamente 1 milhão  de peças fornecidas por mês;

 

13.3)Público de atendimento(alvo)

- O público alvo é a indústria automobilística.

13.4) Principais Clientes

  • Fiat
  • Denso
  • Iveco
  • Honda
  • Toyota
  • VW

 

14) Plano de Gestão Ambiental

A gestão ambiental (GA) é uma prática muito recente, que vem ganhando espaço nas instituições públicas e privadas. Através dela é possível a mobilização das organizações para se adequar à promoção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Seu objetivo é a busca de melhoria constante dos produtos, serviços e ambiente de trabalho, em toda organização, levando-se em conta o fator ambiental.
Atualmente ela começa a ser encarada como um assunto estratégico, porque além de estimular a qualidade ambiental também possibilita a redução de custos diretos (redução de desperdícios com água, energia e matérias-primas) e indiretos (por exemplo, indenizações por danos ambientais).

            “Os termos administração, gestão do meio ambiente, ou simplesmente gestão ambiental serão aqui entendidos como as diretrizes e as atividades administrativas e operacionais, tais como, planejamento, direção, controle, alocação de recursos e outras realizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, quer reduzindo ou eliminando os danos ou problemas causados pelas ações humanas, quer evitando que eles surjam.” 

 

14.1)Classificação dos resíduos gerados gases e materiais particulados:

- Contaminado com borrachas, óleo, é feito o descarte do produto assim indo para a ilha ecológica para depois serem levados para incineração;

- Pintura e borras classificado como classe I (perigosos), é feito a incineração, este resíduos é levados para UBA/MG para serem incinerados;

- Lixo doméstico vende para virar adubo;

- O restante que sobra vai para o aterro sanitário.

Tudo que não está contaminado com óleo vende para beneficio da empresa e em pro ao meio ambiente.

 

-Gases e matérias particulados:

Soldas, pinturas, laboratórios, moinhos, tratamento de efluentes, borra de tinta, resíduos de carpintaria, sucatas metálicas, resíduos produtivos, resíduos domésticos.

 

- Líquidos e soluções:

Resíduos produtivos, domésticos e pluviais, tratamento é a decantação (resíduos industriais), coleta doméstica, incineração dos sólidos industriais e aterramento dos domésticos, filtragem dos particulados da pintura por meio de filtros.

 

14.2)Destino final dos resíduos e/ou efluentes gerados dentro do laboratório.

- Os corpos de provas gerados no laboratório são em pequenas quantidades e são reutilizados.

14.3)Destino final dos resíduos e/ou efluentes gerados dentro da indústria.

 - Os sólidos que estão contaminados por óleos e graxas vão para incineração;

- Os líquidos vão para a estação de tratamento;

- Os sólidos produzidos na indústria vão para reciclagem.

14.4)Como é feito o tratamento para resíduos e/ou efluentes

- Os gases são tratados nos tubos e depois liberados na atmosfera;

- Líquidos (água e óleo) produzidos na indústria vão para a área de tratamento dentro da empresa e é tratado pelo processo de decantação.

- Os sólidos que não estão contaminados pelo óleo e graxas vão para a ilha ecológica onde são separados para a reciclagem;

 

14.5)Como é feita a reciclagem de resíduos e/ou efluentes.

- Os sólidos gerados na indústria vão para a ilha ecológica para serem separados e vendidos para reciclagem

 

14.6)Como são destinados os resíduos e ou efluentes.

- Os sólidos vão para reciclagem;

- Os líquidos voltam para a indústria para abastecer a produção.

 

15) Normatização

 

15.1) Política de qualidade da empresa:

- Fornecer produtos de qualidade, preço competitivos.

- Satisfação total dos clientes internos e externos;

- Valorização humana transformando em conhecimentos tecnologia de forma inovadora para firma-se em excelência mundial;

- Garantir a lucratividade através da qualidade e produtividade;

- Buscar liderança através da melhoria.

 

15.2) Certificações da ISO.

- ISO 9001:2000

- Está implantando o ISO 14000;

- Está implantando OHSAS (segurança do trabalho).

- ISO TS 16949:2002

A ISO/TS 16949 é uma norma automotiva mundial a qual foi elaborada conjuntamente pelos membros do IATF. O IATF ( - International Automotive Task Force - Força Tarefa Internacional Automotiva) é um grupo de fabricantes automotivos (General Motors, Ford, Daimler Chrysler, BMW, PSA Citroen, Volkswagen, Renault, Fiat) e suas respectivas associações. Esse grupo foi formado para fornecer produtos com a qualidade melhorada aos clientes automotivos.

A ISO/TS 16949 define requisitos do sistema da qualidade baseados na ISO 9001:2000, AVSQ (Itália), EAQF (França), QS-9000 (USA) e VDA 6.1 (Alemanha). É aplicável às plantas de organizações onde produtos especificados pelo cliente são manufaturados para produção e/ou reposição.
Proporciona os seguintes benefícios:

  • Reduzir o número de múltiplas certificações de auditorias de terceira parte para uma certificação
  • Melhorar sua produção e a qualidade dos processos.
  • Reduzir a variação da produção e aumentar sua eficiência.
  • Proporcionar maior credibilidade quando estiver participando de concorrências de contratos mundiais.
  • Reduzir o número de auditorias de segunda parte.
  • Facilitar a compreensão dos requisitos de qualidade para toda a cadeia de fornecimento (fornecedores/ sub-contratados).

 

15.3)Normas da ABNT 

            - ABNT ISO/TR 10013:2002 - Diretrizes para a documentação de sistema de gestão da qualidade.

Este Relatório Técnico fornece diretrizes para o desenvolvimento e a manutenção da documentação necessária para assegurar um efetivo sistema de gestão da qualidade, adaptado às necessidades específicas da organização. O uso dessas diretrizes auxilia no estabelecimento de um sistema documentado como requerido pelas normas de sistema de gestão da qualidade aplicáveis.

- ABNT NBR ISO 10002: 2005 - Gestão da qualidade - Satisfação do cliente - Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações.

Esta Norma fornece orientação para o processo de tratamento de reclamações sobre produtos dentro de uma organização, incluindo planejamento, projeto, operação, manutenção e melhorias. O processo de tratamento de reclamações aqui descrito é apropriado para ser um dos processos do sistema de gestão da qualidade como um todo.

 

15.4)Ferramentas de Qualidade

- QSB – QUALITY SYSTEM BASICS (fala o que tem que fazer) – norma variável da TS;

- PDCA – Gestão dos processos

É um ciclo de análise e melhoria, criado por Walter Shewhart, em meados da década de 20 e disseminado para o mundo por Deming. Esta ferramenta é de fundamental importância para a análise e melhoria dos processos organizacionais e para a eficácia do trabalho em equipe.

O Ciclo PDCA (em inglês Plan, Do, Check e Action) é uma ferramenta gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização, sendo composto das seguintes etapas:

 

Planejar (PLAN)

  • Definir as metas a serem alcançadas;
  • Definir o método para alcançar as metas propostas.

 

Executar (DO)

  • Executar as tarefas exatamente como foi previsto na etapa de planejamento;
  • Coletar dados que serão utilizados na próxima etapa de verificação do processo;
  • Nesta etapa são essenciais a educação e o treinamento no trabalho.

 

Verificar, checar (CHECK)

  • Verificar se o executado está conforme o planejado, ou seja, se a meta foi alcançada, dentro do método definido;
  • Identificar os desvios na meta ou no método.

 

Agir corretivamente (ACTION)

  • Caso sejam identificados desvios, é necessário definir e implementar soluções que eliminem as suas causas;
  • Caso não sejam identificados desvios, é possível realizar um trabalho preventivo, identificando quais os desvios são passíveis de ocorrer no futuro, suas causas, soluções etc.

O PDCA pode ser utilizado na realização de toda e qualquer atividade da organização. Sendo ideal que todos da organização utilizem esta ferramenta de gestão no dia-a-dia de suas atividades.

Desta forma, elimina-se a cultura “tarefeira” que muitas organizações insistem em perpetuar e que incentiva a se realizar o trabalho sem antes planejar, desprezando o autocontrole, o uso de dados gerados pelas medições por indicadores e a atitude preventiva, para que os problemas dos processos nunca ocorram.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- ISHIKAWA – Diagrama de causa e efeito – análise de problemas.

O diagrama de Ishikawa leva este nome em homenagem a seu criador, Kaoru Ishikawa, que desenvolveu esta ferramenta na década de 40. Ela se apresenta como uma ferramenta de qualidade muito eficiente na identificação das causas e efeitos relacionados com a maioria dos problemas detectados em uma organização. A exemplo do que ocorre na maioria das empresas, os pontos fracos acabam por gerar inúmeras dificuldades e problemas operacionais, com grandes e inevitáveis reflexos negativos sobre o meio organizacional.

Os diagramas Espinhas de Peixe têm também um papel decisivo na identificação de possíveis novos gargalos com os quais o bom funcionamento das engrenagens e os conseqüentes tempos de prosperidade para toda a organização. No entanto, uma implementação bem sucedida do diagrama Espinha de Peixe requer a adoção de alguns procedimentos, dos quais a empresa não deve abrir mão:

 

Descrição do método

As causas ou fatores são representados por setas que concorrem para o efeito que está estudado. As causas ou fatores complexos podem ser decompostos em seus mínimos detalhes, sem com isso perder a visão de conjunto. Normalmente os processos são analisados a partir de 06 grandes grupos de fatores:

  • Máquina: inclui todos os aspectos relativos a máquinas, equipamentos e instalações, que podem afetar o efeito do processo;
  • Método: inclui todos os procedimentos, rotinas e técnicas utilizadas, que podem interferir no processo e, conseqüentemente, no seu resultado;
  • Material: inclui todos os aspectos relativos a materiais como insumos, matérias-primas, sobressalentes, peças etc., que podem interferir no processo e, conseqüentemente, no seu resultado;
  • Mão-de-Obra: inclui todos os aspectos relativos à pessoal que, no processo, podem influenciar o efeito desejado;
  • Medida: inclui a adequação e a confiança nas medidas que afetam o processo como aferição e calibração dos instrumentos de medida;
  • Meio ambiente: inclui as condições ou aspectos ambientais que podem afetar o processo, além disso, sob um aspecto mais amplo, inclui a preservação do meio ambiente.

Em geral, as CAUSAS são levantadas em reuniões do tipo “Brainstorming”. As causas mais prováveis podem então ser discutidas e pesquisadas com maior profundidade.

  • Identificar todos os problemas existentes, para posterior análise e avaliação, estabelecendo as prioridades de acordo com o tamanho do estrago que cada um deles vem causando na empresa.
  • Identificar o maior número possível das causas geradoras dos efeitos (problemas) detectados, fazendo-o de forma participativa, ou seja, promovendo discussões com os colaboradores e estimulando-os a apresentarem uma tempestade de idéias (brainstorming) que poderão contribuir na solução dos problemas.
  • Esta é a etapa da montagem do diagrama. À frente (no “bico” do peixe) coloca-se o efeito e nos elementos da espinha colocam-se as causas, de modo a facilitar a visualização de todas as causas do efeito e permitir um ataque preciso ao âmago da questão com ferramentas e mecanismos adequados, para eliminar de vez os gargalos e suas fragilidades.
  • A última etapa consiste em analisar minuciosamente as inúmeras causas de cada efeito encontrado, agrupando-as por categorias, as comumentes conhecidas por 06 EMES: Método, Mão-de-obra, Material, Máquina, Medida e Meio-ambiente. Estas categorias podem variar de acordo com o tipo de problema que está sendo analisado. No caso do Policiamento Comunitário, podemos utilizar categorias como: vítimas, agressores, comunidade etc.

 

Instituições Governamentais

 

 

Meio ambiente (local, horário)

 

Comunidade (família, vizinhos, etc.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para a implementação do diagrama Espinha de Peixe não há limites. As organizações que preferem ir além dos padrões convencionais, podem identificar e demonstrar em diagramas específicos a origem de cada uma das causas do efeito, isto é, as causas das causas do efeito. A riqueza de detalhes pode ser determinante para uma melhor qualidade dos resultados do projeto. Quanto mais informações sobre os problemas forem disponibilizadas, maiores serão as chances de livrar-se deles.

A partir deste momento saímos da etapa de análise de processo e iniciamos a etapa de melhoria do mesmo.

- APQP – Desenvolvimento de produtos e processos

- Os 5 porques;

 

16)Mercado de Trabalho

 

16.1)Legislação para o profissional técnico de acordo com o Conselho Regional de Química.

Lei No 5.524, De 5 de Novembro de 1968       O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art 1º É livre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio, observadas as condições de capacidade estabelecidas nesta Lei.
Art 2 o A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo de realizações:
I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;
II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;
III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;
IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;
V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos, compatíveis com a respectiva formação profissional.
Art 3º O exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio é privativo de quem:
I) haja concluído um dos cursos do segundo ciclo de ensino técnico industrial, tenha sido diplomado por escola oficial autorizada ou reconhecida, de nível médio, regularmente constituída nos termos da Lei número 4.024, de 20 de dezembro de 1961;
II) após curso regular e válido para o exercício da profissão, tenha sido diplomado por escola ou instituto técnico industrial estrangeiro e revalidado seu diploma no Brasil, de acordo com a legislação vigente;
III) sem os cursos e a formação atrás referidos, conte na data da promulgação desta Lei, 5 (cinco) anos de atividade integrada no campo da técnica industrial de nível médio e tenha habilitação reconhecida por órgão competente.
Art 4º Os cargos de Técnico Industrial de nível médio, no serviço público federal, estadual ou municipal ou em órgãos dirigidos indiretamente pelo poder público, bem como na economia privada, somente serão exercidos por profissionais legalmente habilitados.
Art 5º O Poder Executivo promoverá expedição de regulamentos, para execução da presente Lei.
Art 6º Esta Lei será aplicável, no que couber, aos técnicos agrícolas de nível médio.
Art 7º A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art 8º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 5 de novembro de 1968; 147º da Independência e 80º da República.

 

16.2)Perfil do técnico esperado pela indústria:

- Pontualidade;

- Conhecimento técnico;

- Comprometimento;

- Atividades Extracurriculares (Ex: visitas técnicas);

- Seriedade;

- Interesse;

- Estar sempre atualizado.

 

16.3)Jornada de trabalho:

 

- O trabalho da indústria acontece 24 horas por dia e todos os dias do ano, sendo 3 turnos;

- A jornada de trabalho é de 44 horas semanais de 07h00min às 16h48min de segunda a sexta-feira;

- A jornada de trabalho dos estagiários é 30 horas semanais de 08h00min às 15h00min;

 

16.4)Piso Salário

Não foi informado o piso salarial. Ele é de acordo como  o mercado

 

16.5)Situações de insalubridade

 

Não possui, pois as atividades exercidas não oferecem riscos.

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