Multiplique - conhecimentos e boas práticas
As áreas de Treinamento e Desenvolvimento ou Educação Corporativa esperam que os colaboradores da Empresa adquiram novas experiências e conhecimentos ao longo da sua trajetória, se transformem positivamente e evoluam como profissionais.
São muitas as diferenças entre os indivíduos e essas variáveis formam o ser humano com seus conhecimentos, atitudes, princípios, valores, opiniões, conceitos e habilidades que cada um aprende, adquire e adapta ao longo da vida, dando mais pessoalidade e criando a sua própria essência – jeito de ser e fazer. Dessa forma, para as organizações, a prioridade é o respeito – para com esses diferentes perfis de profissionais que variam e impactam nas formas de aprendizagem.
Para iniciar um processo de aprendizagem é necessário fazer primeiramente uma análise SWOT (ou FOFA), entender a situação da Empresa e olhar para os ambientes interno e externo. Por essa análise é possível levantar todos os pontos sejam eles positivos ou negativos. As informações definidas como forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, irão ajudar a definir o rumo que a organização deseja, pretende e precisa seguir. Seja de grandes transformações e mudanças ou apenas algumas adaptações. À partir das variáveis, temos uma visão do todo e também minuciosa para construir e/ou reconstruir a organização.
Após essa análise de ambientes, a Empresa entende que mudanças precisam ser feitas e em sua grande maioria, precisam acontecer “de dentro para fora”. Sejam através de reuniões, palestras, coaching, benchmarking, e-learning (ensino a distância), cursos internos ou externos, avaliações, pesquisas dentre outros recursos e ferramentas.
As mudanças para melhorias no ambiente organizacional não ocorrem por “milagre da noite para o dia”, é um processo contínuo e trabalhoso, que pode ser de curto, médio e longo prazo dependendo dos objetivos, níveis de cargos, quantidades de pessoas, áreas da empresa, impactos, investimentos, limitações, dentre outras questões.
Para isso, a Empresa deve fazer o LNT (Levantamento das Necessidades de Treinamento), que envolvem pesquisas de clima organizacional, avaliação de desempenho, grupos de discussão, questionários, análises de perfis como testes aplicáveis com os colaboradores, dentre outras ferramentas. Por meio desse levantamento, a Empresa terá um descritivo amplo e bem detalhado do público que será trabalhado, foco máximo nos objetivos organizacionais, nos gaps (variáveis e desafios) que serão enfrentados, no que ela quer desenvolver, mudar e melhorar seja com relação a conhecimentos (saber), habilidades (saber fazer) ou atitudes (agir) - (CHA) que englobam também a Gestão por Competências para níveis administrativos ou gerenciais. Gerir pessoas, processos, ideias, metas, comunicação, equipe, relações de trabalho, cultura, missão, visão e valores enfim, tudo que envolve o organizacional e que influencia nas diretrizes da companhia, onde ela quer chegar, até quando e através de quais mudanças.
Dentro do planejamento estratégico (alta direção, líderes como presidente, diretores, gerentes e coordenadores) define-se as metas e objetivos (o que precisamos mudar?), pode ser algo como quadro de funcionários, reestruturação mais severa como demissões e até mais brandas como integração de novos colaboradores, treinamentos voltados para ética, atendimento, relacionamento interpessoal, comunicação interna, cultura organizacional, clima interno, visão de mercado e resultados institucionais etc.
Treinamentos devem ser vistos como algo produtivo, positivo e importante para o desenvolvimento do colaborador, sejam através de reuniões, palestras, sala de aula, textos ou dinâmicas etc. As pessoas precisam entender que o mundo não pára, tampouco as mudanças que estamos suscetíveis diariamente.
As organizações querem e sempre irão buscar lucro e ganho na competitividade frente aos seus concorrentes. Mas os frequentes avanços na tecnologia, modernidade e busca incessante por satisfação profissional a curto prazo, tornam outras mudanças e objetivos cada vez mais urgentes: ter profissionais preparados, evoluídos, dispostos a aprender, com novas ideias, atentos aos acontecimentos ao redor, abertos às diversidades (religião, idade, opção sexual, mobilidade física, necessidades especiais, engajamento político, posição na sociedade, raça etc.). Muitas Empresas hoje em dia, querem acompanhar o ritmo do mercado e das mudanças que são vistas, ouvidas e faladas. Garantir o melhor retorno sim, mas também com os melhores profissionais. Para isso, buscam pessoas que estejam dispostas e preparadas para enfrentar às demandas, com bom desempenho, postura e resiliência.
Dentro do conceito Treinamento e Desenvolvimento nas organizações o processo de ensino aprendizagem consiste na troca de papéis entre educador e educando, ora um ensina, ora outro aprende. Dessa forma, a prioridade é que a partir da interação do indivíduo com os estímulos do meio em que vive, hajam mudanças de comportamento nas pessoas envolvidas, além da obtenção, a manutenção, troca e disseminação constante e ativa de conhecimento.
Entendendo o que é a aprendizagem profissional e sua importância, as vantagens são perceptíveis de uma forma ampla pois contribuem tanto para a Empresa quanto para o profissional possibilitando uma visão generalizada das competências necessárias para construção da carreira, estimula o autodesenvolvimento contínuo (não estagnação), utiliza diferentes estímulos (mais versatilidade e dinamismo para aprender e treinar) e os resultados são além de mensuráveis, totalmente possíveis de serem atingidos e até superados.
No mundo globalizado, as empresas mais atualizadas querem enxergar o contínuo desenvolvimento das pessoas, se preocupam com todos os públicos com os quais a Empresa se relaciona (fornecedores, clientes internos/externos, sociedade, parceiros), buscam gerar valor (para clientes, consumidores, mercado, vida das pessoas), querem contribuir com mais produtividade e eficácia, querem melhoras processos de trabalho, sejam eles fabris ou administrativos, buscam definir as metas e alcançá-las com êxito e de forma mútua (um ganha, todos ganham) e que dessa forma haja o crescimento saudável da organização.
Em relação à aprendizagem pessoal, essa é intrínseca a cada pessoa. Ao que ela aprendeu, viu, viveu e sentiu. São percepções muito particulares, que transformam, mudam, afetam e transcendem entre relações, convívio e aprendizados ao longo da vida.
Seres humanos aprendem por meio dos sentimentos, o que estudou, como aprendeu, por quanto tempo, o que influenciou (positiva ou negativamente na sua vida), quais obstáculos, desafios, ganhos e perdas que tiveram na vida, sejam físicos ou materiais. Pessoas são construídas através de suas emoções e sentidos que marcam e se moldam ao longo dos anos. São questões e acontecimentos que não podem ser desprezados e comparados, cada ser tem os seus e são únicos.
Com relação a aprendizagem e trilhas pessoal, é importante entender o caminho que trilhamos, o que fazemos no dia a dia, as metas que alcançamos e principalmente definir os próximos passos para a construção, visando as múltiplas opções de capacitação e autonomia. Enquanto temos vida, trabalho, pessoas ao redor e um mundo de possibilidades, continuamos com um trilho a percorrer, seja ele profissional como já mencionado aqui e também o pessoal, que tem total influencia à nossa integridade. Com quem eu moro? Onde estudei? O que gosto de fazer? Sonhos que realizei? Qual curso quero fazer? Qual livro eu quero ler? Quais viagens eu quero fazer? Tudo isso e mais além constituem o nosso planejamento de vida, além do que fizemos, conquistamos e construímos, são muito importantes as metas pessoais e ainda mais nos detalhes, o que precisamos fazer para alcançar, de que forma e através de quais recursos e prazos.
As duas trilhas de aprendizagem estão interligadas diariamente, o pessoal com o profissional, influenciam, nos motivam, nos frustram, nos transformam e principalmente nos formam como pessoas dentro do ambiente de trabalho, com a família e com amigos. São caminhos que trilhamos e ainda procuramos trilhar, repletos de altos e baixos, com “começos e meios” onde encontramos outras pessoas, aprendemos e compartilhamos experiências, vivências, conhecimentos, opiniões, conselhos e até podemos servir de inspirações para outros, seja pela coragem, pelas conquistas, pela superação, pela postura, pela ascensão na carreira, pelo jeito de ser etc. As trilhas que cada um traça é pessoal e intransferível, mas o que se aprende durante o percurso são dignas de serem compartilhadas, nada é em vão, o aprendizado é contínuo, o sofrimento é opcional, entre ameaças e oportunidades, as forças e fraquezas variam da percepção e postura de cada ser humano, e cada um reconhece o que precisa mudar e o quão enriquecedor é viver, colocar em prática os aprendizados e continuar em constante transformação através de novos conhecimentos e novos contatos, com pessoas, com o mundo e com ideias.