NÃO É SÓ TRISTEZA!
Quando falamos sobre depressão, a primeira coisa que precisa ficar clara é que há uma diferença clara entre a tristeza patológica (depressão) e a tristeza transitória.
Segundo a definição oficial:
“Depressão (CID 10 – F33) é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.”
A tristeza se trata de uma emoção universal, que faz parte da vida de todos os seres humanos. Ao longo da vida, todos nós somos obrigados a enfrentar momentos difíceis, como a morte de um ente querido, uma desilusão amorosa, dificuldades econômicas, a perda de um emprego, entre outros.
Nessas horas, é completamente normal se sentir abalado por um determinado tempo. A diferença da tristeza transitória e da patológica é que no primeiro caso as pessoas encontram uma forma de superar tais adversidades.
Já em quadros de depressão, a tristeza não tem fim, permeando dias e dias, mesmo quando não existem razões aparentes para se estar triste. Ou seja, a pessoa depressiva perde a satisfação em executar atividades que antes davam prazer e não tem perspectivas de melhora.
Depressão tem cura, desde que tratada corretamente
Diante de todas as suas complexidades, a depressão necessita de tratamento por meio de acompanhamento médico.
Casos de depressão leve respondem bem ao tratamento psicoterápico, no entanto, se o quadro for mais grave, há indicação do uso de antidepressivos.
Não existe um tempo pré-definido para tratar a depressão, variando muito de acordo com cada paciente. Na maioria dos casos, o tratamento deve ocorrer em médio ou longo prazo.
A depressão tem cura quando tratados todos os seus aspectos, tanto os neurológicos como os psicológicos. Isso porque os medicamentos ajudam no controle de partes químicas e genéticas, mas também é necessário dar atenção às questões emocionais, que compõem o quadro da doença.
Justamente por isso o tratamento acontece no médio e longo prazo: a psicoterapia é um trabalho constante e profundo, que traz resultados aos poucos. Enquanto isso, os remédios podem ter um impacto de curto prazo na saúde do paciente.
Portanto, a depressão tem cura e com o tratamento adequado o paciente pode voltar a ter uma vida normal e feliz. Quem já teve uma crise depressiva, no entanto, sempre deve estar atento a possíveis novos episódios da doença, por isso o acompanhamento psicoterapêutico é indicado mesmo quando a pessoa já é está curada.
Quais são as causas da depressão?
As causas da depressão podem estar associadas a traços de personalidade e fatores genéticos, pois a doença pode ser causada por uma disfunção bioquímica do cérebro.
Além disso, fatores externos também podem desencadear a doença. Entre esses gatilhos, podemos citar:
Traumas de infância;
Estresse físico e psicológico;
Doenças sistêmicas;
Consumo de drogas lícitas ou ilícitas;
Acontecimentos importantes, como a perda de um ente querido, divórcio, perda de emprego, entre outros;
Determinados medicamentos.
Quais são os sintomas da depressão?
Diferente da tristeza passageira, os sintomas da depressão são mais fortes e constantes, permeando a vida do paciente dia após dia.
Além do estado de humor deprimido e dos pensamentos negativos, podemos citar outros sintomas físicos e psicológicos, entre eles:
Alteração de peso (ganhou o perda não intencional);
Alteração de sono (insônia ou sono excessivo);
Fadiga ou perda de energia;
Sentimento de culpa excessivo;
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Dificuldade de concentração;
Baixa autoestima;
Problemas psicomotores;
Alteração da libido;
Sentimento de vazio;
Pensamentos suicidas e/ou autodestrutivos.
Atividades que podem ajudar na cura da depressão
Além do acompanhamento médico e das sessões de psicoterapia, existem algumas atividades que você pode exercer para, a cada dia, chegar mais perto da cura da depressão.
O importante é encontrar aquilo que proporciona prazer e, ao mesmo tempo, traz benefícios para mente e corpo ao longo do tratamento da doença.
Confira, abaixo, o que fazer para curar a depressão
Meditação: por mais que pareça difícil no início, utilize aplicativos de meditação guiada para começar a prática. No médio e longo prazo você começará a sentir os benefícios da meditação, que te ajudará a focar no presente, além de exercitar o autoconhecimento e controlar os sentimentos, diminuindo a ansiedade.
Atividades físicas: ao praticar exercícios, são liberados hormônios como serotonina e endorfina, que são importantíssimas para o tratamento da doença e sensação de bem-estar.
Acupuntura: é capaz de aliviar sintomas do quadro depressivo, como ansiedade, dor e insônia;
Reiki: proporciona relaxamento e bem-estar.
Como lidar com pessoas que têm depressão
Um dos comportamentos mais nocivos para quem sofre de depressão é ouvir de seus familiares e amigos que o que se está passando é frescura.
Muitas vezes nem é por mal. As pessoas dizem esse tipo de coisa porque ainda sofrem com a desinformação sobre a gravidade da doença.
Quem tem um amigo ou parente com depressão, antes de tudo precisa ter clareza sobre as causas, sintomas e riscos da doença.
A depressão é uma doença como qualquer outra, que necessita de diagnóstico e tratamento, caso contrário, poderá se agravar e, em casos extremos, levar à morte.
Não trate a depressão como tabu. Fale sobre o assunto, caso contrário, a pessoa depressiva se sentirá isolada.
Às vezes, não é preciso de muito para ajudar quem necessita de apoio: converse, ouça sem julgar e evite frases que menosprezem os seus sentimentos, como por exemplo “Tem gente muito pior!”.
Esse tipo de atitude só faz a pessoa depressiva se sentir pior e mais culpada.
Assim, tenha uma postura acolhedora e se coloque à disposição para ouvir e ajudar a pessoa a ir a um psicólogo. É importante estar ao lado em todos os momentos e sempre se colocar como um ombro amigo.
Procure ajuda: a depressão tem cura!
Se você está passando por um quadro depressivo ou conhece alguém que está enfrentando o mal do século, lembre-se de que a depressão tem cura!
Não se deixe consumir pelos pensamentos negativos e procure ajuda no primeiro sinal de que algo não vai bem.
Por fim, busque um psiquiatra para receber o diagnóstico adequado.
Coordenador de Recursos Humanos | Coordenador de Folha de Pagamento | Gerente de Recursos Humanos Generalista
3 mFoi publicada uma pesquisa e mostrou que no Brasil houve um aumento nos casos de suicídio. Algo preocupante e que o mundo atual com suas políticas públicas estão ignorando, situações extremas a que uma população está sendo condicionada, onde o TER está sobrepondo ao SER.
Administrador | ME - Ministerio da Economia
3 mAgradeço por compartilhar.
Financeiro / Custos / Contábil
3 mBem a depressão é uma doença do seculo, mas a minha esposa define a depressão como, é causada na pessoa que não aceita realidade, e viver no passado ou no futuro, temos que acolher a nossa realidade e não pensar nas consequências
Coordenação | Consultoria | Justiça | Equidade| Diversidade | Inclusão | Pessoas | Cultura | DHO | ESG | Sustentabilidade | Criatividade | Experience Designer | Palestrante
3 mExcelente conteúdo! Muito relevante e oportuno! E para além do setembro amarelo,afinal a depressão não tem mês e nem cor. Ontem vi um vídeo de uma pessoa que cometeu suicídio. Mostrava como ela estava meses e dias antes. Ninguém diria que ela estaria depressiva por conta das redes sociais. O grande problema é que a sintomatologia depressiva nem sempre corresponde ao comportamento da pessoa com depressão, o que torna a questão um desafio para quem convive dentro e fora do ambiente de trabalho. Ninguém gosta de se autodeclarar depressiva ou depressivo - vira um rótulo, uns olham com coitadismo, outros como frescura, mas só sabe quem tem, vive com essa doença ou convive com quem está acometido. É preciso olhar sensível, acolhimento e muita conversa para chegar ao aconselhamento de procurar ajuda médica, psicoterapêutica. Para além do setembro amarelo, é fundamental ter um ambiente empático, saber lidar com conversas facilitadas sobre temas difíceis, muitas vezes externos às questões de trabalho, embora afetas ao ambiente, sem expor o colaborador. Acolher, cuidar, ouvir, tratar e acompanhar, antes que se torne acidente, estatística e indicador. É cuidar da pessoa para que se cuide e viva bem e não do arquivo da matrícula!!
Conselheiro Consultivo | Consultor & Mentor Empresarial | Diretor Comercial no ramo Imobiliário | Liderança | Maratonista 42Km | Especialista em Vendas, Riscos, Contratos | Produtor de Conteúdos | +178mil Seguidores
3 mObrigado pelo salutar artigo Helio Machado Faça uma excelente sexta Grande abraço mesmo