Não basta ser ScrumMaster, tem que abraçar a causa
É comum em algumas áreas de TI vermos empresas que não absorvem muito bem este papel tão importante no processo de desenvolvimento de software.
O ScrumMaster na realidade e na grande maioria das vezes vai muito além das suas funções inerentes ao processo.
O papel por si só já necessita que o mesmo seja desempenhado com maestria e destreza, sem outras funções o sobrecarregando.
“Nas horas vagas, você pode ir desenvolvendo alguma tarefa”.
NEVAH! FUJA PARA AS COLINAS!!
O SM é o servo líder e ele precisa estar ocioso algumas vezes para atender algum impedimento de bate-pronto. Nos seus pequenos momentos de ociosidade ele está olhando para o horizonte: A próxima Daily, a próxima Review, a próxima Planning, o tamanho do backlog pela frente, em contato com o P.O. e o time.
Sei que para muitos que convivem com Scrum no dia-dia isso é bastante óbvio. Porém, mesmo o óbvio precisa ser reforçado algumas vezes.
Também sabemos que na prática, de acordo com algumas vagas que se vê por aí, o SM virou o “Gerente de Projetos possível”, porém mais barato e mais eficiente.
“A vaga é para SM, porém preciso de um cronograma, uma pré análise, que também determine as principais entregas, que gerencie pessoas, custos, qualidade e tempo”.
Sim, entramos num cascatágil também. Se vê de tudo.
É sabido que o SM não produz nada palpável, afinal ele é responsável pelo processo ser cumprido. Também gosto de lidar com a ideia de “líder invisível”, onde as coisas apenas acontecem, sem buscar a vitrine por ego ou alguma vaidade.
Não importa o destino, o que importa é a jornada. É fazer a cola que une o time, construindo os cenários necessários para que as coisas se realizem.
Invariavelmente o SM irá abraçar a causa que for, pois muito mais que um papel, é um engajamento com a causa e as pessoas que o cercam.
Rgs