Não Existem Milagres
Vivemos no Brasil tempos nunca experimentados diante de um horizonte de positivismo que se instalou após as últimas eleições, e é fato que na história dos últimos 30 anos sempre estávamos numa constante entrada e saída de crises e sempre havia um salvador da pátria que lançaria um “super” plano que tiraria o pais da recessão, que hora era a inflação depois o FMI, dívida pública etc...
O último grande herói apostava no incentivo ao consumo, via crédito, e este alavancaria a economia e essa por sua vez fomentaria nosso parque industrial e a roda da economia. O Capitalismo já se consolidou como o modelo econômico mais eficiente, porem ele só se justificará onde a presença do Estado não seja intervencionista e onde as regras não mudem dependendo de quem está no governo, ou pior, que o destino do país dependa do discurso do ministro da fazenda.
O grande “herói” está preso e o cenário está mudando somente com a sinalização de respeito as leis. A força da economia brasileira e o enorme mercado estão quebrando todas as previsões pessimistas sobre o prazo da nossa recuperação. Somos ávidos pelo consumo e não temos por habito poupar, somente saber o valor da parcela independente dos juros ou do número de parcelas de uma determinada compra. Isso demonstra uma falta de educação sobre economia ou herança sobre os vários anos de turbulências que condicionaram a população a consumir sem se preocupar com juros e seus malefícios.
Em resumo, não existem milagres ou fórmulas mágicas, para termos uma pais forte com uma economia saudável precisamos que todos saibam as regras do jogo e que o Estado seja um regulador e não o principal cliente e que a geração de renda seja via o trabalho, pois com a distribuição da renda a base de consumo aumenta e com isso a economia tem uma consolidação embasada num crescimento sustentável.