Nada de gigantes: Ações fora do radar são destaques da semana

Nada de gigantes: Ações fora do radar são destaques da semana

Com a temporada de resultados dando uma pausa para voltar com tudo na próxima semana, o foco dos investidores ficou nos dados internacionais, principalmente os de inflação dos Estados Unidos, que vieram acima do previsto. 

Tanto a inflação ao consumidor quanto a inflação do atacado superaram as expectativas e postergaram as previsões da tão esperada queda dos juros por lá.

Mas mesmo após o susto da quarta-feira pós-feriado, a bolsa brasileira manteve-se em território positivo nos últimos dois pregões com uma ajudinha das commodities.

Confira agora os destaques do Giro do Mercado.

Ótima leitura e bom carnaval.

Paula Comassetto

Giro do Mercado


Nvidia (NVDA) supera Alphabet (GOOG) e se torna a 3ª empresa mais valiosa dos Estados Unidos, mas é ação fora do radar que pode se beneficiar

Um dia depois de superar Amazon (AMZN) em valor de mercado, chegou a vez da Nvidia (NVDA) ultrapassar a Alphabet (GOOG). A ação que valoriza cerca de 50% somente em 2024 já estava entre as maiores do mundo, mas, para o analista Enzo Pacheco, essa talvez não seja a melhor hora de fazer novos aportes na ação.

Enzo deixou claro que, apesar de gostar da Nvidia enquanto empresa, considera que o momento atual não é o melhor para comprar a ação. Já que em termos de valuation, TSM (TSMC34) está extremamente convidativa e tem bons fundamentos para surfar o boom da inteligência artificial.

A Taiwan Semiconductors é responsável pela fabricação dos chips usados na tecnologia da Nvidia, da Apple, da AMD, e de praticamente todos os grandes players do mercado tech. “Ela é a maior fabricante de chips de alta tecnologia no mundo. A segunda colocada é a Samsung, que está bem atrás em relação à tecnologia da TSM.”

Clique aqui para conferir a entrevista completa.


Estapar (ALPK3) tem receita líquida recorde; saiba se é hora de comprar

A Estapar (ALPK3) divulgou sua prévia operacional referente ao quarto trimestre de 2023 e mostrou uma receita líquida recorde de R$ 365,4 milhões, 21,7% a mais que um ano antes e um pouco acima se comparada ao terceiro trimestre de 2023.

Para o analista Ruy Hungria, a receita recorde é um reflexo da companhia de seguir aumentando o número de estacionamentos e pode ser indício de um ambiente competitivo mais benéfico para a companhia que não registra lucro desde 2019.

Na visão de Hungria a trajetória aqui é muito mais importante para o acionista do que cravar quando que vai ter lucro. Por isso, a partir do momento que a empresa começar a dar lucro pode ter uma virada importante e pode atrair um fluxo de investidores que hoje não olha para o papel. E isso, junto com a melhora de resultado, pode trazer uma reprecificação para o papel.

Assista à entrevista completa e se é possível esperar uma oferta secundária de ações.

Até a próxima semana.

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