Nazismo, Terrorismo ou Corrupção. Qual é o pior?

Como todos sabem a Segunda Guerra Mundial matou aproximadamente 50 milhões de pessoas. Iniciada por um retardado chamado Adolf Hitler, que tinha em mente a superioridade ariana, a qual deveria  estar presente nos quatro canto do mundo. A partir daí, ele criou a seguinte situação: Esses são meus e cuidarei de todos da melhor maneira possível, mesmo que seja para mandá-los para frente de batalha, afinal, não conquistaremos o mundo sem perdas humanas. Do outro lado, estarão meus inimigos, os quais deverei  eliminar e/ou escravizar. Hitler e seus aliados do Eixo mataram milhões de seus inimigos e/ou seus amigos que o traíram.

O terrorismo é o pior de todos os inimigos de qualquer país, pois ao contrário de uma guerra tradicional, que se sabe mais ou menos onde estão os combatentes de cada lado, o terrorista pode estar em qualquer lugar, a qualquer momento, sem farda, absolutamente invisível na multidão.

Ataca, mata e morre com prazer, coisa que qualquer soldado em batalha evita que isso aconteça com ele.

O terrorismo também tem seus aliados, os que pensam iguais a eles, e, consequentemente seus inimigos, que são exatamente os que se opõem a seus pontos de vista. Se existe uma interpretação distorcida de um livro considerado por eles sagrado, isso passa a ser o de menos, pois se apegam ao que acreditam ser a verdade e seguem em frente matando seus inimigos indistintamente em qualquer lugar do mundo. Junto a eles estão seus seguidores, ou seja, de certa maneira seus irmãos a quem confiam pois,  lutam em prol de uma mesma causa.

 E o político corrupto... ah, esse sim é a maior praga que existe na humanidade. Disparadamente pior que o nazismo ou terrorismo.

Se aproveitam daqueles que neles acreditam. Enganam seus eleitores com palavras amigas, prometem melhores condições de vida, com saúde, educação e trabalho para todos, ou seja, “o paraíso”. E a população que não está em guerra, vê nesses anti Cristos a solução de boa parte de seus problemas. Adentram em nossas casas através da mídia televisiva, com a maior cara de pau do mundo para prometer coisas que sabem que não vão poder cumprir e desaparecem caso sejam eleitos sem ao menos agradecer quem neles depositaram sua confiança. A partir daí começam as mordomias: ganham altos salários, ajuda disso, ajuda daquilo, verbas de gabinete volumosas, planos de saúde ilimitados, carros luxuosos com motorista, oportunidade de agraciar familiares com cargos públicos mesmo sem concurso, aposentadoria em tempo recorde de 08 anos etc, etc e etc.

Apenas como exemplo de como gastam o dinheiro público “dentro da lei”, deixo aqui uma reportagem feita pela  jornalista  Berenice Seara que escreve na edição do Jornal Extra de 12 de Outubro deste ano o seguinte: “ A recente alta dos combustíveis não tirou o sono dos deputados federais do Rio de Janeiro. Só de janeiro a agosto, os 16 parlamentares já gastaram, juntos, R$ 626.787,00 da cota para exercício da atividade parlamentar – verba que recebem, além dos salários, para gastos de gabinete. A bolada representa cerca de 179 mil litros, considerando o custo médio de R$ 3,49 por litro em agosto, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo.

Ela termina escrevendo:  “Com esta quantidade, dá para ir e voltar da lua duas vezes.”

Como se isso já não bastasse, o político tem com ele um dos maiores males da humanidade: O EGOÍSMO, chaga que obsta a evolução do planeta de um modo geral. E mesmo tendo isso tudo para usufruir (conquistas obtidas através de leis criadas por eles mesmos e que os beneficiam diretamente) o político se torna corrupto. Passa a “ganhar” muito, mas muito dinheiro mesmo vindo com a corrupção.  Os valores surrupiados  por esses trastes são estratosféricos. Só se falam em milhões, e, em muitos casos, milhões de dólares. É dinheiro para manter eles e várias de suas gerações. Ao se tornar corrupto o já incompetente político inicia uma batalha sangrenta noticiada nos maus atendimentos dos hospitais públicos, nas estradas mal conservadas, nas polícias mal treinadas, nas escolas sucateadas, nas leis obsoletas que ainda persistem no Brasil, no descaso geral que ocasiona mais morte anualmente que muita guerra  oficialmente declarada pelo mundo afora na atualidade.

A cada dia são mais e  mais absurdos que aparecem na mídia, e nos deixam extremamente indignados. Poderia buscar informações e ficar escrevendo o dia todo, cansando e aborrecendo aos colegas que estão lendo esta publicação.

Mas, resolvi terminar de uma maneira diferente. Vou reescrever o que disse um dia a Dama de Ferro Margareth Thatcher:

 Jamais esqueçam que não existe dinheiro público. Todo dinheiro arrecado pelo governo é tirado do orçamento doméstico. Da mesa das famílias.

                                                  CARLOS ALBERTO DA SILVA

Profissional de Recursos Humanos e mais um eleitor brasileiro indignado como tantos outros.