Nem todo líder precisa ocupar cargos.
Conduzir. Orientar. Inspirar. Influenciar. Delegar. Aperfeiçoar. Todas estas palavras animadoras estão relacionadas à liderança e são de fácil identificação como características pessoais quando nos referimos ao universo corporativo. Entretanto, ser líder vai muito além de ocupar um cargo. Basta pensarmos em personalidades como Walt Disney e Nelson Mandela. Porque liderança não é cargo, é comportamento que faz com que outros se engajem por meio do líder.
Imagine a força de liderança daquele que diz “se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, e continue em frente de qualquer jeito” e é considerado, por historiadores, uma das cinco maiores lideranças mundiais de todos os tempos. A frase é do pastor e ativista americano Martin Luther King. É dele um dos discursos mais famosos de todos os tempos: I Have a Dream (Eu tenho um sonho). Luther King, por sua vez, se inspirava na não violência pregada por Mahatma Gandhi.
Ambos exerceram lideranças altamente positivas pelo comportamento, pelo exemplo, mesmo em situações pouco favoráveis, e foram capazes de agregar milhões de indivíduos em torno de suas figuras, mobilizando-as numa mesma direção. A História reservou a estes líderes lugar de honra.
O contrário também pode existir: a liderança tóxica, negativa, que destrói e desagrega. O interessante – no mau sentido - é que este tipo de pessoa costuma reclamar de tudo: do sol, da chuva, do outro, do feito e do não feito. Transferem responsabilidades porque nunca é com eles. Minam ambientes com sussurros, fofocas aqui e ali. O protagonismo alheio os incomoda; entretanto, desistem de serem protagonistas das próprias vidas porque não cultivam o brilho próprio.
Muitas das características que fazem de alguém um líder podem ser inatas. Entretanto, liderança é também questão de desenvolvimento pessoal. Um líder pode ser aperfeiçoado. Cabe a ele escolher, à medida em que se aprimora, que tipo de liderança irá exercer. A opção será a de conduzir e orientar o grupo por meio de exemplo e comunicação transparente ou, pelo contrário, irá adotar posturas tóxicas e coercitivas com as pessoas. São duas vias, é questão de seguir em uma delas.
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