Nenhuma organização ou empreendedor é tão suficiente que não precise de ajuda externa.

Nenhuma organização ou empreendedor é tão suficiente que não precise de ajuda externa.

Artigo: Papel e Responsabilidades dos Conselhos Consultivos - Parte do PFCC - Programa de Formação e Certificação de Conselheiros da Board Academy Br.


Nenhum empreendimento é tão suficiente que não precise de ajuda externa. Conselho Consultivo e seu papel na administração empresarial.

O caminho percorrido pelo empresário que deseja se inserir no mercado é muitas vezes obscuro e repleto de dúvidas e no cenário corporativo, é comum encontrar negócios presididos por empreendedores e/ou decisores que possuem a convicção de não precisarem de um braço estratégico, por estarem apegados à falsa sensação de ameaça constante aos seus negócios e relações comerciais quase como (ou exatamente como) se apenas eles possuíssem uma visão analítica do que é melhor para a manutenção e garantia da longevidade da sua empresa, sem perceberem que é justamente essa percepção limitada que contribui para o declínio e quando não, para o desenvolvimento vagaroso da marca que, muitas vezes, possui imenso potencial no mercado, mas diante da sua gestão, que não a possibilita expandir, seja pelo senso de autoproteção ou por receio de ameaças externas ou, ainda, por insubordinação ao crerem que um membro externo ditará regras e os desqualificará diante de certas decisões, não reconhecem a valorosa contribuição da implementação de um Conselho Consultivo, que pode, nesses casos, fomentar análises e mudanças de diversos aspectos, indo desde uma análise minuciosa e crítica das condições do mercado; recomendações de inovações tecnológicas; sugestões de mudanças nos produtos ou serviços da empresa; previsões de tendências e receitas; novas ideias e até, movido pelos conceitos movidos por Governança Corporativa, planejar ações de manutenção das relações comerciais e longevidade dos negócios, cuminando na preservação da marca e garantia de escalabilidade, uma vez que a Governança Corporativa atua como uma válvula para o Conselho Consultivo, o empreendedor que reconhecer que receber o apoio desses especialistas trará um impacto positivo a curto, médio e longo prazo, prorcionando à sua gestão e seus liderados, a experiência de usufruir de resultados tangíveis, adquiridos através do rigor de um Conselho Consultivo amparado pelos princípios da ampla transparência e equidade de processos decisórios, através da prestação de contas da implementação de melhores práticas e condições de trabalho, visando aumentar o valor da empresa e assegurar sua longevidade, através da responsabilidade corporativa.

Muitas vezes, no dia a dia empresarial, os membros e responsáveis pela liderança de uma organização não possuem membros ou liderados com quem partilharem seus desafios e inseguranças e pela falta de amparo e, muitas vezes, pelo despreparo e inexperiência, decisões importantes são tomadas de forma intuitiva e não embasadas em índices e dados, tornando o processo decisório conflituoso e arriscado. Com a gestão amparada pelo Conselho Consultivo, o empreendedor garante um espaço onde todos podem ser francos sobre aquilo que os desafia e preocupa, adquirindo visão, experiência e conhecimento de executivos que já vivenciaram e criaram vias para tomar decisões de cunho parecido, se não iguais, com êxito. 

Ter um Conselho Consultivo como parte do organismo de uma empresa é também se favorecer dos pontos fortes de cada um, uma vez que todos os indivíduos possuem pontos fortes e fracos, é possível vermos excelentes líderes que não são bons gestores, ou bons em networking, ou bons em interpretação de dados e balancetes e, para isso, o Conselho pode atuar como uma via de mão dupla, onde o empreendedor possa agir amparado pela experiência do Membro do Conselho, otimizando seus pontos de vulnerabilidade, adquirindo experiência e independência dentro do assunto em questão. 

E, por último, mas não menos importante, dispor de um Conselho Consultivo minimiza os erros de gestão, proporcionando economias diversas em tempo e, principalmente, ativos financeiros e, ainda que difundida a crença que os erros ensinem e capacitem o indivíduo, para um gestor ou empreendedor, errar muitas vezes significa também a quebra da reputação da organização e perda deliberada de bens. Dois pontos cruciais que jamais podem ser negligenciados ou corrompidos, uma vez que são ameaças reais à manutenção organizacional. Por isso, com um dispor de um Conselho Consultivo e possuir uma visão expansiva e abertura para a contribuição e aquisição de conhecimento, ocasiona uma gestão mais eficiente e garante um encurtamento do atingimento de metas. 

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