Neuroliderança: o que é e como ela pode impulsionar os líderes?

Neuroliderança: o que é e como ela pode impulsionar os líderes?

A Neuroliderança é fundamentada na #neurociencia e na cognição humana. Você já conhece o tema e sabe como ele pode te ajudar?


A primeira vez que o conceito de Neuroliderança foi usado foi em uma publicação da Universidade de Harvard, chamada Harvard Business Review em 2005. Depois o conceito foi criado e desenvolvido por David Rock há quase duas décadas e que se difunde até hoje pelos resultados que é capaz de alcançar em performance e qualidade de vida nas corporações. Considera-se também um excelente método para formar bons líderes.

O que significa Neuroliderança?

No livro, Your Brain at Work, de David Rock, ele uniu as descobertas de estudos sobre a fisiologia da mente e do cérebro, e sobre a constituição de comportamentos humanos, o que resultou em uma ferramenta de treinamento e aprendizado para líderes.        

Segundo o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Brasil, e da  Florida Christian University, nos Estados Unidos, a Neuroliderança possui quatro principais áreas de estudo:

. Tomada de decisão e resolução de problemas

. Regulação emocional

. Colaborar e influenciar outras pessoas

. Facilitar a mudança


De forma prática em nosso dia-a-dia, liderando e trabalhando com equipes diversas, precisamos estar conscientes de que:

·         Cada cérebro é único. Processos com tendência a padronizar ou homogeneizar pessoas não são convenientes. Cada pessoa mostrará suas particularidades e a liderança precisa dar espaço para isso.

·         Os sistemas de recompensa são fundamentais. Técnicas de reforço positivo são muito mais eficazes do que punições. Nosso cérebro gosta inclusive de pequenas recompensas.

·         Não há ações sem emoções. A maior motivação para as ações são as emoções. O cérebro reage muito mais rápido a um estímulo emocional. Isso afeta a abertura à aprendizagem e motivação. Como sempre digo: estamos o tempo todo gerenciando o nosso estado emocional e o das equipes.

·         A informação influencia as expectativas e o comportamento. A falta ou excesso de informações, assim como a falta de clareza, são aspectos que modificam significativamente as expectativas e o comportamento das pessoas. Alinhamento, mesmo que pareçam óbvios, são fundamentais.

·         A mente está programada para cooperar. A vontade de interagir com os outros em busca de soluções consensuais para problemas complexos é inata. É de nossa espécie viver de forma colaborativa, qualquer coisa diferente disso, é disfuncional.

·         A experiência determina o comportamento. Acontecimentos passados continuam a marcar a forma de agir, até que surgem experiências que determinam um novo rumo. Pensar frequentemente em proporcionar boas experiências à equipe, fará toda a diferença.

Você já percebeu quais as vantagens da Neuroliderança?        

Os primeiros a se beneficiarem da Neuroliderança são os próprios líderes, pois podem adaptar seu estilo de gestão a parâmetros mais eficazes. Isso amplia sua perspectiva e permite que eles compreendam melhor as dificuldades e potencialidades das pessoas que orientam.

Esta ferramenta também permite melhorar o nível de satisfação das equipes. Desta forma, consegue-se uma maior coesão nos times e reduz-se o conflito. A motivação e o sentimento de pertencimento também aumentam.

Por outro lado, a Neuroliderança facilita os processos de mudança e aprendizagem. Reduz a incerteza e o estresse que muitas vezes estão presentes quando alguém se depara com uma nova situação. Com esta ferramenta consegue-se uma adaptação mais abrangente.


Existem muitas situações específicas em que os princípios da Neuroliderança podem ser aplicados. A seguir estão alguns deles:

·         Datas de entrega. Quando elas são urgentes, o cérebro reage com estresse e se torna menos eficiente. O ideal é tornar este aspecto mais flexível e, se isto não for possível, compensar o estresse com estímulos positivos.

·         Liderança positiva. Nesta abordagem, é dada grande importância às emoções próprias e dos outros. Há evidências de que isso muitas vezes leva a melhores decisões e maior eficiência nas equipes de trabalho.

·         Avaliações qualitativas. Os trabalhadores sentem-se muito mais motivados quando são avaliados de forma mais abrangente, do que com uma simples “expectativa atendida”. A Neuroliderança promove avaliações mais subjetivas e calorosas.

·         Uma motivação global. O dinheiro não é o único incentivo para trabalhar. Um ambiente cooperativo e inclusivo às vezes passa a ter ainda mais peso na motivação. A exclusão e a rejeição chegam a causar os mesmos efeitos da dor física.

 

Espero ter esclarecido esse tema para você e agregado de alguma forma!

Bom trabalho!

 

E claro, precisando de ajuda, contate-me para conhecer meu trabalho ou acesse minhas redes sociais.

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