A nossa "fórmula"?
2020: o ano da resiliência
2020 foi um ano que testou a resiliência do sistema - e dos investidores. Quando a bolsa despencou, em março, interrompendo um grande otimismo do início do ano, o sentimento foi de “fim de mundo” e aqueles que não conseguiram domar seus impulsos jogaram os papéis para o alto: venderam boa parte dos ativos que possuíam. Ocorre que os investidores mais experientes fizeram o oposto e aproveitaram o momento de liquidação na bolsa, experimentando, ao fim do ano, uma enorme valorização em alguns papéis. Da mesma forma, algumas empresas conseguiram vislumbrar e aproveitar oportunidades em meio ao caos. Podemos até aplicar a definição anti-frágil de Nassim Taleb a estas organizações: beneficiaram-se da agitação dos mercados.
Muitos desses princípios e práticas - por exemplo, compre na baixa, venda na alta - são bem conhecidos dos investidores. Contudo, entre conhecer princípios fundamentais do mercado e aplicá-los, existe uma enorme distância, que só pode ser transposta por meio de inteligência emocional, autoconhecimento e disciplina. Tais forças são construídas dia a dia: nenhum curso online de fim de semana, nenhuma pessoa “de confiança” com fórmulas mágicas e ofertas imperdíveis, nenhum “guru do mercado” pregando a riqueza sem estudo e trabalho árduo, nenhum “robô” que nada entende de emoções humanas – nada disso irá te apoiar quando o chão sumir e te auxiliar a construir uma relação saudável e tranquila com seus investimentos.
Entre conhecer princípios fundamentais do mercado e aplicá-los, existe uma enorme distância, que só pode ser transposta por meio de inteligência emocional, autoconhecimento e disciplina
Somos páreo para a complexidade do sistema financeiro?
O trabalho no mercado financeiro vai muito além dos gráficos e indicadores de desempenho dos ativos: muito pelo contrário, o sistema financeiro é um exemplo flagrante de complexidade, de completa "não-linearidade". No meio de um cenário que por vezes pode se tornar caótico ou irracional – sujeito a falhas da psique humana, individual e em grupo – nós precisamos entender os fundamentos dos ativos, produtos e agentes e como eles estão integrados a todo o sistema econômico, político, social, cultural. Não existe investimento sem risco e não conseguimos nos isolar do sistema.
Este é um trabalho para toda uma equipe, com profissionais especializados em diferentes áreas, mas integrados de maneira coesa e inteligente, de maneira a não perder o todo pelas partes – que é, afinal, a essência do estudo de sistemas complexos. Hoje, precisamos de altíssima especialização, mas a inteligência coletiva e as soft skills nunca se fizeram tão importantes: apenas integrados podemos trabalhar para entender e vivenciar um mundo que é cada vez mais complexo e surpreendente.
Hoje, precisamos de altíssima especialização, mas a inteligência coletiva e as soft skills nunca se fizeram tão importantes
Nossa filosofia
Esta é a nossa filosofia de trabalho em todos os negócios UDG. Temos nossas diversas especialidades - as mesas de renda variável, produtos, fundos imobiliários e outras mais por vir -, mas existe uma fórmula que integra todas as partes em um todo: Inteligência com Empatia e Liberdade. O resultado final de todas essas partes interligadas deve ser sempre a satisfação do cliente. Nossa grande missão é traduzir o mercado de forma que ele possa entender e decidir o que é o melhor para sua vida. E possa, assim, se dedicar ao que lhe faz mais feliz.
Temos nossas diversas especialidades, mas existe uma fórmula que integra todas as partes em um todo
Não precisamos de (e não desejamos) fé cega em nossas recomendações. Não é assim que gostamos de trabalhar. Acreditamos que o conhecimento, quando dividido, na realidade se multiplica – sua soma total se multiplica. Quando agimos com base em conhecimento e exercitamos a inteligência financeira – quando sabemos o que estamos fazendo, o que estamos comprando, em que estamos investindo –, todos ganham: o assessor de investimentos, o cliente, as empresas que possibilitam a mágica do mercado financeiro.