Novas funcionalidades e mudanças na segurança do Pix entram em vigor

Novas funcionalidades e mudanças na segurança do Pix entram em vigor

Na última semana, o Banco Central (BC) implementou novas funcionalidades e atualizações no Pix que prometem transformar ainda mais a experiência dos usuários e reforçar a segurança desse meio de pagamento. No dia 28, entrou em funcionamento o Pix Agendado Recorrente e, hoje (4 de novembro), foi oficialmente lançado o Pix por Aproximação, além de medidas de segurança adicionais, como o limite de valor por transação para dispositivos novos.

Pix agendado recorrente

O Pix Agendado Recorrente permite a qualquer pessoa agendar pagamentos regulares de um mesmo valor em uma data específica de cada mês, garantindo que o valor será automaticamente debitado e creditado na conta do recebedor. Esta funcionalidade, antes opcional, passa a ser obrigatória para todas as instituições financeiras que operam com Pix, que têm até abril de 2025 para se adequarem à exigência.

Com o Pix Agendado Recorrente, usuários poderão programar transferências mensais para qualquer pessoa física ou jurídica, o que torna a modalidade ideal para pagamentos de serviços de prestadores como academias, personal trainers, professores, terapeutas e diaristas. Também é útil para outras necessidades financeiras, como pagamento de aluguel e mesadas. Para o pagador, a vantagem está na praticidade, uma vez que os débitos serão realizados automaticamente, dispensando autenticação a cada transação. Já para o recebedor, há benefícios na redução de custos de cobrança e no controle da inadimplência.

Dicas de segurança

Antes de cadastrar um Pix Agendado Recorrente, é essencial revisar atentamente a chave Pix, os dados do recebedor, o valor e a data escolhida para o pagamento. Essa verificação ajuda a evitar erros e possíveis transtornos nas transações.

Pix por aproximação

Outra novidade aguardada é o Pix por Aproximação, que funciona de maneira similar ao pagamento com cartões de crédito e débito cadastrados em carteiras digitais, como Google Pay e PicPay. Com essa nova modalidade, usuários de smartphones e smartwatches com tecnologia NFC poderão realizar transferências sem precisar digitar senha ou inserir QR Codes, bastando aproximar o dispositivo de um terminal compatível.

O lançamento gradual dessa funcionalidade visa permitir que as instituições financeiras se adaptem, com implementação obrigatória para as principais operadoras até janeiro de 2026. A partir de agora, as instituições responsáveis por 99% das transações de pagamento já estão obrigadas a oferecer o recurso.

Para pagamentos de até R$ 200, basta abrir o aplicativo da instituição financeira, selecionar “Pix por Aproximação” e autenticar a transação. Em transferências acima desse valor, será necessário inserir a senha, como no Pix tradicional. Atualmente, a funcionalidade está disponível para dispositivos Android, e o BC já está em negociações com a Apple para implementação no iOS.

Com essas novas opções, o Banco Central busca modernizar o Pix, facilitando o dia a dia dos usuários e reforçando a segurança das transações.

Fontes: Agência Brasil, G1.Globo.com, Estadao.com, Exame.com, IstoÉ Dinheiro

Edson Luís Rosa – 01.11.2024

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