Novas táticas para melhorar seu ranking utilizando SEO
Há muitos anos SEO ganha destaque e até mesmo funcionários dedicados integralmente a ele dentro das empresas. É uma indústria muito dinâmica, devido às constantes alterações de algoritmos, principalmente do Google. O algoritmo de hoje pode mudar daqui alguns meses, pois está em constante evolução, que obriga os especialistas estarem em permanente atualização.
Com o passar dos tempos e 2018 já quase chegando, tornou-se muito importante para os especialistas olhar as tendências que podem influenciar (e muito) os rankings de busca para as suas palavras-chave nos próximos meses. Considerando as mudanças que ocorreram em SEO deste 2016, você verá a seguir, tendências que um especialista em SEO deve prestar atenção para melhorar o desempenho de seu site nos resultados de pesquisa.
Otimize suas páginas com "rich answers"
Desejar aparecer dentre os primeiros resultados é sempre o objetivo comum dos especialistas de SEO, agora é preciso otimizar suas páginas para você ter chance de aparecer, de forma super destacada, em forma de "rich answers". Rich answers são resultados que aparecem no topo do resultado das buscas orgânicas, na qual mostram a definição de um determinado termo ou expressão. Veja o que aparece quando pesquisamos "Antígeno Prostático Específico"
A Stone Temple Consulting acompanha desde 2014 um total de 850 mil queries. Na época, um pouco mais de 20% dos resultados possuíam rich answers. Agora, neste ano, o Google ultrapassou os 40%. E agora a pergunta que você deve estar fazendo: como aparecer nos resultados mostrando uma rich answer sua? Listo abaixo algumas dicas que facilitam que você esteja elegível a aparecer na posição "zero" do Google:
1. Crie uma lista das perguntas mais comuns que as pessoas fazem em seu mercado
Verifique no Google AdWords Keyword Planner quais as frases que também são perguntas em seu nicho. O Google Site Search também pode ser outra fonte de informação sobre o que as pessoas estão perguntando. Sites de perguntas e respostas, como Quora e Yahoo! Respostas também podem ser útil como termômetro para encontrar perguntas frequentes. Certifique-se de usar as palavras que os pesquisadores utilizam e evite jargões do mercado, a menos que ele seja utilizado em perguntas comuns de seu interesse.
2. Atente para as sugestões que o próprio Google oferece
Aqui está um exemplo de sugestões do Google para mim quando começo a digitar "como fazer...":
Todas estas sugestões possuem rich answers. Assim, se houver qualquer dúvida que se aplica ao seu negócio que apareça nas sugestões do Google, tente elaborar uma página com objetivo de aparecer como "rich answer", principalmente para as sugestões que não possuírem rich answer.
3. Crie conteúdo específico (e sucinto) que responda uma pergunta
Uma questão por página é ideal. Se você puder elaborar um passo-a-passo de perguntas do tipo "Como fazer", melhor ainda.
Mas atenção: mantenha seu conteúdo sucinto e objetivo. Eu verifiquei o conteúdo de algumas rich answers e a contagem de palavras é 45 com 258 caracteres em média.
4. Utilize markups em seu código
O Google se baseia em determinadas marcações em seu HTML para qualificar seu conteúdo. Você pode ver a relação de marckups aqui. No caso da rich answer de "como fazer doce de leite", o TudoGostoso utilizou o marckup de Recipe (receita). Quanto mais bem estruturado o seu código, mais fácil será do Google entendê-lo e qualificá-lo de maneira correta.
5. Marque a pergunta que você deseja responder com a tag <h1>
Olhei vários códigos-fonte e quase todos utilizam a propriedade "name" em tags <h#>. E quando você possuir o passo-a-passo, utilize itens de lista ordenadas (<li>). As páginas que não possuíam o passo-a-passo, o conteúdo da rich answer estava entro de um container um simples. Conforme mostrei aqui para você, tudo indica que o Google está bem empenhado em cada vez melhorar seu universo de Rich Answers e como elas possuem um mega destaque na busca, se você consegue emplacar rich answers em seu site, há uma grande chance de que seu tráfego orgânico tenha um aumento considerável. E o mais bacana disso é que as rich answers são grande aliadas de sites menores, novatos e com baixa authority. Neste conjunto de exemplos que utilizei, o TudoGostoso possui uma nota de domain authority de 58 e o site da Nestle (que mostra a receita de "como fazer pipoca doce com nescau"), possui 59. São sites com notas até 60 que aparecem na maioria das vezes. Ou seja, sites que teriam poucas chances de serem mostradas nos primeiros resultados de busca, passam a ter chances de serem indexados na posição zero, o que significa uma mudança bem drástica na competição pelo ranking.Melhorar o engajamento dos usuários
Desde sempre o e-commerce especulou que o envolvimento do usuário em seu site seja um possível fator de classificação nos resultados de busca. Isto contempla um conjunto de variáveis como tempo médio no site, taxa de rejeição, pogo sticking, e outros.
Para a conversão, o engajamento de seus usuários é um fator comprovado que determina a eficácia dos elementos da página que contribuem para que os visitantes atinjam o objetivo com a ação desejada. O engajamento do usuário é uma influência indireta no ranking de um resultado de busca seguindo a seguinte lógica: o visitante engajado em site, vai permanecer nele por mais tempo, visitar mais páginas, ajudar a baixar o bounce rate e muito provavelmente irá se retornar em seu site em breve.
Todos estes elementos em conjunto combinam para formem um site que o Google tende a classificar bem nos motores de busca, pois se o usuário acha o site benéfico, tenha certeza que o Google também achará, pois seu objetivo é entregar valor aos seus usuários.
Para melhorar o engajamento dos usuários em seu site, veja abaixo algumas sugestões:
- Relacione conteúdos sempre que possível
- Carregue rapidamente as páginas de seu site
- Mantenha um estilo de texto compatível com seu público
- Apareça nas redes sociais
- Interaja com seus usuários
- Seja multiplataforma
- Estimule a gamificação
- Tenha um programa de recompensas
Para analisar o envolvimento de usuários com suas páginas, você pode utilizar o SumoMe Content Analytic, na qual é uma ferramenta que analisa o quanto de scroll seus usuários estão fazendo em suas páginas. Com estes dados você descobre em qual parte da sua página 50% de seus visitantes saem. Pode achar também quais elementos estão servindo como obstáculos que impedem que seus visitantes continuem rolando sua página.
Optimização para sites mobile / responsivos
Não preciso dizer aqui o quanto o mercado móvel é grande. Tão grande, que o Google ainda tenta descobrir como oferecer aos usuários a melhor experiência possível dentro de sua busca. Assim, Google tomou um passo nessa direção e resolveu priorizar em seus resultados, os sites que funcionam melhor em telas menores, levando em consideração:
- tempo de carregamento
- tamanho da página em relação ao viewport (width=device-width com initial-scale=1)
- tamanho e espaçamento dos botões e links em relação a outros elementos da página
- tamanho adequado de fontes (mínimo de 16px com um line-height de 1.2em)
- não utilizar plugins para reproduzirem audios, videos, gráficos, efeitos especiais, que utilizem local storage e acessem arquivos
Utilize o PageSpeed para ver sugestões do próprio Google no que sua página pode melhorar.
Há quase dois anos, o Google mantém um projeto chamado AMP, que significa Accelerated Mobile Page. AMP possui umas marcações específicas que aceleram o carregamento das páginas em dispositivos móveis. Como AMP funciona? JavaScript é poderoso pois permite modificar quase todos os elementos da página, mas também pode impedir a construção DOM e renderização de páginas. Para manter prevenir isso e acelerar o carregamento das páginas, o AMP só permite JavaScript assíncrono. Outro exemplo é com CSS, que bloqueia toda renderização enquanto não carrega. Em páginas AMP, apenas os estilos inline são permitidos. Isso remove mais 1 ou mais requests em comparação com a maioria das páginas da web. Enfim. Saiba mais sobre AMP na página oficial do projeto.
E o que AMP tem a ver com SEO? Bem, tudo.
Uma pesquisa feita pelo próprio Google, chegou-se a conclusão de que 40% dos usuários abandonam um site que leva mais de 3 segundos para carregar. O Washington Post observou uma diminuição de 88% no tempo de carregamento de artigos e um aumento de 23% em usuários recorrentes da pesquisa em dispositivos móveis ao adotar o formato AMP. E aí vem novamente aquela história: o que é bom para os usuários, também é bom para o Google. Falarei especificamente de AMP numa nova oportunidade.
App Store Optimization (ASO)
ASO (App Store Optimization) será a próxima geração de SEO. Basta olhar para a ascensão da utilização de dispositivos móveis e verbas de publicidade investidas a cada ano com o objetivo de alcançar as pessoas em seus dispositivos.
Atualmente os aplicativos são indexados na App Store e Google Play e já podem ser encontrados nas pesquisas do Google.
Você pode ativar o Google para rastrear seu aplicativo através de seu conteúdo e apresentar seu aplicativo como um destino para os usuários através dos resultados de pesquisas do Google. Para habilitar indexação de seu aplicativo você precisa fornecer ao Google informações sobre a relação entre sua aplicação e web site. Este processo envolve as seguintes etapas:
- Permitir deep linking para o conteúdo específico em seu aplicativo, adicionando filtros intenção em seu manifest do aplicativo (Saiba mais aqui).
- Adicionar estes links nas páginas de seu site ou em um arquivo Sitemap (saiba mais aqui).
- Permitir que o Googlebot rastreie o conteúdo de seu aplicativo através de seu APK na Play Store.
É isso. Ideias comentadas e agora desejo ler o que você tema dizer sobre o que mencionei neste artigo. Até a próxima!