Novas tecnologias em um mundo digital revolucionam a indústria da saúde
Robótica, inteligência artificial e impressão 3D são inovações que pareciam ainda distante do dia a dia dos médicos. Hoje, as novas tecnologias surgem em tempo veloz, e o setor da saúde se depara com esses desafios. A revolução trazida pelo mundo digital é vista em todas as áreas da medicina. A medicina diagnóstica, por exemplo, tem implementado exames e procedimentos cada vez mais precisos e seguros. Cirurgias antes complexas hoje são feitas por vídeo, menos invasivas e permitem uma recuperação mais rápida e confortável para o paciente.
Eu sempre estive atento às mudanças na área da saúde, e sou um entusiasta das novas possibilidades que a revolução digital traz para a medicina. Em outros países como os Estados Unidos, por exemplo, a telemedicina tem funcionado bastante e é muito bem aceita. As consultas online são feitas pelo celular ou computador com câmera e microfone e permitem ao profissional complementar a investigação do paciente. Mas o primeiro contato não é feito a distância e, sempre que necessário, as visitas presenciais devem ser repetidas.
No início deste ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM) havia criado uma regulamentação sobre atendimentos usando plataformas tecnológicas, contudo outras entidades se posicionaram criticamente e, diante das queixas, o documento foi revogado. Eu concordo que é preciso que a primeira consulta seja presencial e posteriormente pode-se dar o acompanhamento pela teleatendimento. E acredito que aqui no Brasil ela irá acontecer e precisa ser aprovada e regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina aliada pelos Conselhos Regionais.
Penso que seja natural a resistência à incorporação de novas formas de atendimento médico, mas é preciso também refletir sobre os benefícios que isso trará a sociedade como, por exemplo, a agilidade no atendimento e a democratização do acesso à consulta médica.
A cirurgia robótica também já é realidade em hospitais renomados do país. O robô tem maior precisão nos cortes, por exemplo. E, além disso, é possível realizar uma cirurgia remotamente. O médico pode estar em outro país e conduzir a distância o procedimento, claro que com um médico da mesma especialidade acompanhando o paciente.
Por essa perspectiva o conhecimento médico se expande e, nesse sentido, fronteiras antes impensáveis são rompidas. Entendo que é possível incorporar novas tecnologias desde que aliadas ao cuidado médico tradicional. Ressalto também o quanto o paciente de hoje é diferente de 30 anos atrás, a busca pela agilidade é um fator preponderante na vida das pessoas. Quando o paciente tem algum sintoma, ele já pesquisa na internet e, chegando na consulta, irá questionar o médico. O paciente moderno já vem com a tecnologia na mão e se torna menos tolerante, ele quer uma resposta rápida para seu problema.
Pela experiência de mais de 40 anos de profissão seja como médico ou na área de gestão compreendi, que a saúde, assim como todas as esferas da vida social, é afetada pelo mundo digital. E esse é um desafio que incorporei. Após muito estudo, pesquisa e engajamento com médicos e parceiros, criamos o @DoctorLar, um aplicativo para que médicos e pacientes estabeleçam novas formas de conexão.
Saiba mais em www.doctorlar.com.br.